Canaã: Júri Popular condena homem a 16 anos de prisão por homicídio e lesão corporal gravíssima

Reniuto de Sousa Nobre matou uma pessoa e baleou outras duas, durante festa de réveillon. O motivo do crime foi ciúmes.

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Reniuto de Sousa Nobre, de 29 anos, foi condenado pelo Júri Popular a 16 anos e 8 meses de prisão. O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (27), no Tribunal do Júri da Comarca de Canaã dos Carajás. Reniuto matou a tiros, Jeovane Batista Belém e baleou a esposa Thais Félix e Eduardo Machado. O crime, motivado por ciúmes, ocorreu no dia 1º de janeiro de 2020, durante o show da virada de ano, em Canaã.

O réu foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, acatando, portanto, a tese sustentada pelo Ministério Público e lesão corporal gravíssima contra outras duas vítimas.

Pena atenuada

A maioria dos jurados entendeu que Reniuto não teve a intenção de matar Thaís e Eduardo que foram baleados durante a festa. Sem a qualificadora, o réu foi condenado por lesão corporal gravíssima e não por tentativa de homicídio.

Durante a leitura da sentença, a juíza Kátia Tatiana Amorim de Sousa negou o direito do réu de apelar em liberdade, devendo permanecer preso até o trânsito em julgado do processo.

A promotora Aline Cunha representou o Ministério Público na acusação e os advogados de defesa foram Manacés Moreira e Evandro Sousa.

Crime

De acordo com a denúncia, por volta das 00h30, durante o show da virada de ano, Jeovane Batista convidou a esposa de Reniuto (Thaís Félix) para dançar. Furioso, ele sacou a arma e deu três tiros contra a vítima, que morreu no local. Os tiros também atingiram a esposa do réu, na região cervical, e o peito de Eduardo Machado, que não conhecia os envolvidos da confusão. Reniuto ficou foragido por dois meses, mas foi preso em março de 2020, no município de Bannach, próximo de Rio Maria.

Por Dayse Gomes