O último dia para prestação de contas das campanhas eleitorais dos candidatos que participaram das eleições 2016 foi movimentado no Cartório Eleitoral de Parauapebas, muitos deixaram para a última hora e levaram as documentações solicitadas pela Justiça Eleitoral nesta segunda-feira (2), prazo final para o procedimento.
“É muita documentação que a gente tem que juntar e depois das eleições diversas pendências para resolver. A minha prestação de contas foi relativamente fácil, não movimentamos muito dinheiro, gastamos exatos R$ 5.350,00”, informou Rogério da Silva Santos, candidato a vereador pelo PSB.
“Apesar do prazo de 30 dias que a justiça nos concede, tivemos muito trabalho e estresse para reunir toda a documentação, afinal, não pode faltar nada. Tivemos o máximo de cuidado e tenho a expectativa de que nossa prestação de contas será deferida”, frisou Francisco Eloecio Silva Lima, que também se candidatou ao cargo de vereador pelo Rede Sustentabilidade.
Já o candidato José Reis Fernandes, do PSC, disse que o apoio recebido pela coligação fez toda a diferença. “Recebemos um auxílio importante da majoritária no que diz respeito ao apoio jurídico e contábil, mesmo assim ainda deixei para a última hora”, comentou o candidato.
Parauapebas teve cinco candidatos a prefeito e 295 candidatos aos cargos de vereador, todos precisam fazer a prestação de contas utilizando o Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE 2016), disponibilizado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dentre as documentações que devem ser apresentadas estão: notas fiscais, extratos bancários, comprovantes de pagamento de prestadores de serviço e comprovação de doações realizadas para a campanha, por meio de transferências bancárias ou depósitos identificados.
De acordo com a Justiça Eleitoral, a prestação de contas pode ser realizada depois do prazo, porém, o candidato corre o risco de ser penalizado e impedido de obter a certidão de quitação eleitoral até o final da legislatura. Conforme o TSE, os candidatos que não tiverem suas contas de campanha aprovadas, a Justiça Eleitoral encaminhará cópia dos seus respectivos processos ao Ministério Público Eleitoral para apuração de eventuais crimes de abuso do poder econômico.