A capoeira é uma expressão cultural brasileira que a cada ano vem ganhando mais adeptos e na cidade de Parauapebas, sudeste do estado do Pará, não é diferente. O grupo destaque é o Adabá-Capoeira, que é conhecido em todo mundo por ter representantes em várias cidades do território nacional e mundial, sendo referência em mais de 60 países. Os praticantes da capoeira que mistura: dança, arte marcial, esporte e cultura popular, vem jogando a tradicional roda pelo menos três vezes na semana.
Para comemorar o bom trabalho desenvolvido dentro da Abadá-Capoeira, um dos instrutores, o Wandeson Nina, o popular “Lagarto”, de 36 anos, natural de São Luís-MA, há 24 anos em Parauapebas, graduado na capoeira, vai realizar um evento no próximo domingo (8), em comemoração a sua participação dentro da academia, com uma vasta programação. Lagarto tem um projeto social na cidade, onde tem como principal objetivo a inclusão social através do esporte.
“Tudo começou quando fui para o trabalho social da Samuray e acreditei no professor, que vejo como um pai. Nós vamos está realizando um evento no domingo, a partir das 16h, falando da capoeira e um pouco sobre a escravidão e está fazendo uma premiação com alguns alunos e explicando um pouco mais da nossa cultura aqui de Parauapebas, como começou”, afirmou Lagarto, instrutor e graduado na capoeira.
Além de Lagarto, a Abadá-Capoeira de Parauapebas conta com outras referências como instrutores graduados: Sibita, Caveirão e Pintado. Todos estão à frente de projetos sociais dentro da cidade e em bairros diferentes. Sibita cuida de ensinamentos no bairro Liberdade, Pintado orienta no bairro Cidade Nova, Caveirão cuida das ações em escolas públicas e particulares e Lagarto nas Casas Populares 1 e 2.
“Estou convidando todos os capoeiristas de Parauapebas para o bairro da Popular dois, na rua Ipiranga, para a minha comemoração de academia. Faremos uma roda de encerramento na praça da Popular e com a participação de todos no evento, a nossa arte da capoeira só tem a ganhar. É com muita satisfação que nós ensinamos aos alunos o que aprendemos durante esses anos”, finalizou Lagarto.