Carajás

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Pergunte ao feitor se a liberdade do escravo é bem-vinda? O Pará não pode mesmo ser a favor da divisão, nós é que temos que ser pois somos nós que sofremos a completa e absoluta ausência do estado. Só agora parecem se lembrar que aqui também tem gente, gente que vive, que viaja, que adoece, que negocia, que trabalha, que cria, recria e engorda, que produz. É tarde. Não tem mais volta!

Do advogado, Dr. Romulo Oliveira, sobre a criação do Estado de Carajás

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2 comentários em “Carajás

  1. Senna Responder

    Concordo que a ausência do governo é a grande lacuna, a meu ver é o principal argumento dos divisionistas. Contudo, não conheço nenhum grande estado que não tenha problemas, como também não conheço nenhum pequeno que também esteja isento dos grandes problemas.
    Falta-nos atitude na defesa do que é nosso – o Pará é nosso, Carajás é nosso, a riqueza é nossa – mas se continuarmos a eleger canalhas, continuaremos a choramingar esse discurso esfarrapado de que dividir miséria é a melhor opção, ou melhor, a divisão será boa talvez, para os que estão mamando no erário público, para os grandes empresários, para os latifundiários… Enquanto nós ocuparmos com divisão os trens passam rumo ao Japão deixando apenas buracos em nosso solo; o dinheiro? vai pra onde? Pergunte aos canalhas…
    Vamos lutar por infraestrutura social e depois sim, lutar pelo redimensionamento do estado, para não acontecer como aconteceu com os escravos, que não lhes perguntaram mesmo se queriam a liberdade, foram colocados, coitados na rua, a própria sorte… Eu não quero isso para o povo de Carajás, quero mais educação, mais saúde,mais emprego, mais segurança…
    Não e Não! Ninguém divide o Pará!

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