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Parauapebas – Descaso da Rede Celpa continua prejudicando Parauapebas
Até quando o descaso da Rede Celpa que é a única empresa responsável pelo abastecimento de energia elétrica da região afetará a população do município de Parauapebas? Clique para continuar lendo.
Curionópolis – Denúncia infrutífera contra o projeto Serra Pelada
Após uma espera de mais ou menos três meses a denuncia que fora feito no Ministério Público de Curionópolis contra a cooperativa de mineração dos garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp),versus Maurício Domingues,chega no dia das acareações. O garimpeiro que se diz dono de uma área próximo aos cem hectares pertencentes a Coomigasp, denunciou a Cooperativa alegando que a mesma estava fazendo furos para pesquisas em uma área que segundo ele era de sua propriedade. Clique para continuar lendo.
Eldorado dos Carajás – MST interdita rodovias paraenses e deixam marcas de violência
O saldo de ocupações por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), nas regiões Sul e Sudeste do Pará apenas esta semana, foram de quatro fazendas ocupadas. Execuções de animais, medo, repressão, máquinas e implementos agrícolas destruídos, sedes de fazenda depredadas e queimadas foi de grande impacto. Clique para continuar lendo.
Canaã dos Carajás – PDT realiza convenção municipal elege nova diretoria
O Partido Democrático Trabalhista de Canaã dos Carajás, realizou na última sexta-feira (30), uma convenção municipal para filiados e eleitores para a escolha do novo diretório municipal e discutir novas diretrizes para o partido, visto que o ano eletivo se aproxima. Clique para continuar lendo.
1 comentário em “Carajás O Jornal: edição 316”
Os movimentos sociais que lutam pelo campo.
Cobrando velocidade na Reforma Agrária, sem terras se manifestam da melhor maneira de chamar a atenção. Mas existe um problema maior do que o problema da demora em assentar os trabalhadores rurais: Como estudante da Geografia percebe-se através das minhas pesquisas feitas em alguns assentamentos da cidade e região que está ocorrendo um processo de reconcentração fundiária nos assentamentos de Reforma Agrária. Legalmente, o assentado não pode vender ou repassar a terra até ter o título definitivo da propriedade. Mas como o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) muitas vezes tem dificuldade em oferecer condições aos trabalhadores, esses colonos acabam vendendo as terras. A rotatividade resulta em nova concentração fundiária. Os que persistem na terra, muitas vezes não têm as terras que deveriam ter, com solo fértil para o plantio e acabam optando pela atividade da pecuária. Outro fator para o qual acabam sendo obrigados a executar é o desmatamento, para terem solos menos pobres e plantarem suas lavouras. A exemplo de tudo que citei, temos o assentamento 17 de Abril, que marcam 14 anos de luta, infelizmente com um vício vicioso da Reforma Agrária. Para se ter uma idéia neste assentamento apenas 40% das famílias que residem lá, foram assentadas, os 60% são famílias remanescentes de outros assentamentos ou de pequenos produtores que compraram lotes dos assentados. Para acabar com isso é necessário uma política séria de Reforma Agrária no país. Não adianta doar terras ao MST, se o Incra não fornecer as ferramentas necessárias e der subsistências para os trabalhadores prepararem a terra, plantar a colherem seus produtos e ainda para escoamento da produção. Por isso sempre digo ao adianta o Brasil brincar de fazer Reforma Agrária, pois o sentido da reforma vai muito além do que se já tem feito. Ressaltando que o Incra é o principal contribuinte para o desmatamento. O Governo Federal, faz propagandas a preservação do Meio Ambiente, mas ele mesmo favorece o desmatamento, quando doa áreas de florestas a reforma Agrária. Ora, pois se camponeses recebem terras de florestas, ele irão fazer o que com elas. Por acaso irão fazer uma área de preservação ambiental? Evidentemente eles irão desmatar, fazer queimadas para fazerem seus plantios, se não o fizessem não seriam camponês.