Os eleitores do município vão segurar mais um pouco a curiosidade sobre os concorrentes à Prefeitura de Jacundá. Em ano de pandemia, encomia fragilizada e novos prazos eleitorais, a tendência é esticar ao máximo o fechamento das coligações majoritárias. E o disse-me-disse online pipoca nas redes sociais.
A partir do dia 31 de agosto “até 16 de setembro de 2020, é permitida a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e a escolher candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, inclusive por meio virtual, independentemente de qualquer disposição estatutária e observadas as instruções do Tribunal Superior Eleitoral”, informa o TSE.
Diante desse novo prazo, os principais postulantes à Prefeitura de Jacundá estão com as barbas de molho”. Itonir Tavares (PL), que reúne um currículo com passagem pela Associação Comercial e Industrial, Secretaria de Indústria e Comércio, vice-prefeitura e prefeitura por mais da metade do ano de 2016, é nome certo. Sobre uma possível aliança, ele disse que “as conversas com os demais candidatos estão acontecendo” para chegar “a uma coligação vencedora”.
Está definida ainda uma pré-candidatura ao governo municipal, liderada pelo prefeito Ismael Barbosa (Podemos). O seu principal articulador e ex-genro Eduardo Barth (PSD) comanda as negociações. Ele garante a candidatura governamental. “Estamos prontos para disputar as eleições municipais, seja na cabeça ou compondo uma chapa”, afirmou na semana passada.
Duas mulheres já fizeram o lançamento de pré-candidaturas à Prefeitura de Jacundá. A ex-vereadora Geane de Deus (PDT) busca musculatura. Sozinha, enfrenta dificuldade dentro e fora do partido. O segundo nome é Eliane Santos Pinheiro (PROS), ligada à Igreja Assembleia de Deus. Ao lado dela está Celso Marco, o Chapolim, que também almeja a prefeitura jacundaense.
Também pretende concorrer ao cargo de prefeito o major Rogério Pereira (PSL), da Polícia Militar. Capitão Rogério, como é conhecido, comandou a 18ª Companhia Independente da PM. A lista é fechada com uma incógnita: o ex-prefeito José Martins de Melo Filho, o Zé Martins, cujo mandato foi cassado pelos vereadores de Jacundá, em 2017. Ele não decidiu se apoiará um dos nomes ou será candidato a prefeito.
(Antonio Barroso)