Carnaval

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O carnaval parauapebense 2011 terminou, finalmente. Digo finalmente em virtude do imenso imbróglio que virou a demanda da SECULT com a Liga das Escolas de Samba em virtude no atraso do repasse às Escolas e Blocos.

Segundo a SECULT, na pessoa de seu titular, Cláudio Feitosa, o atraso se deu em virtude da Liga não existir, juridicamente falando, sendo que para que pudesse ser efetuado o repasse a SEFAZ providenciou um convênio com o Projeto FAM – Fazendo um Amanhã Melhor, que se responsabilizou em efetuar o repasse. Só que a documentação enviada à SEFAZ continha erros e teve que ser refeita, acarretando o atraso.

Segundo a Liga, com o atraso ficou praticamente impossível a realização de uma carnaval condizente com o que a população parauapebense aguardava. A Liga protestou, se negou em colocar as 3 escolas na avenida na data prevista pela SECULT e mais tarde voltou atrás.

Há cerca de 30 dias, o Blogger recebeu uma ligação do presidente da Liga, Jean Carlos Alencar Rodrigues, que solicitava a possibilidade de uma postagem comunicando o atraso no repasse e evidenciando os prejuízos que tal atraso poderia causar ao carnaval local. Preocupado com a situação, o Blogger procurou o Secretário de Cultura, Cláudio Feitosa, para saber a versão da SECULT sobre o atraso, sendo esclarecido por este que houve a necessidade de se fazer o tal convênio acima citado e que a SEFAZ estaria providenciando o repasse naqueles dias. Falei então com o Secretário de Fazenda, Hernandes Margalho, que me transmitiu que o repasse se daria em um ou dois dias, reafirmando que o atraso se deu em virtude da burocracia e do despreparo jurídico da Liga.

Com ou sem atraso, os recursos foram repassados à Liga e aos Blocos e o carnaval aconteceu. Dele, algumas lições podem, e deverão ser tiradas. Algumas delas já mencionadas através do e-mail enviado ao Blog por Cláudio Feitosa e postado ontem, enumerando as mudanças que deverão, caso ele continue à frente da SECULT, acontecer no ano que vem.

Confesso que o carnaval não é a minha praia. Não sou adepto a som alto e aglomeração exagerada. Estive na Avenida por duas vezes, na segunda e terça-feira, não por mais de 20 minutos. Não posso dizer se o carnaval foi bom ou ruim. Posso afirmar que, nos momentos que ali estive, vi bastante segurança, vi uma população desmotivada ( acho que samba não é o forte dos parauapebenses), muita criança fazendo uso de bebida alcoólica ( o que também não é culpa da organização, pois, não foi no carnaval de 2011 que tais crianças aprenderam a beber), vi muito neguinho se vestindo de mulher e soltando a franga, pensando que nos três dias de carnaval deve poder tudo. E finalmente vi alguns comerciantes frustrados  com a baixa arrecadação.

Para quem não conhece de carnaval e que lá esteve por muito pouco tempo, acredito não ter mais nada a declarar. No mais, e finalmente, penso que agora o ano deva realmente começar e quem sabe no ano que vem o carnaval seja de mais paz, amor e alegria, pois, como sabemos, tudo acaba na Quarta-feira de Cinzas, com gostinho de “quero mais”, mas sabendo que 2012 já está bem perto e a festa será ainda melhor.

11 comentários em “Carnaval

  1. Pronto, falei! Responder

    Marcelo Borges

    Isso porque Portela, Grande Rio e União da Ilha são Escolas de Samba. Atuam em suas comunidades e desenvolvem todo um TRABALHO. É uma comunidade unida numa manifestação. Muuuuuitas diferenças do que temos aqui.

  2. claudio feitosa Responder

    Anônimo,

    O deputado Joäo Salame é meu amigo de 25 anos. Fomos sócios-fundadores do Jornal Opiniäo. Cheguei no Pará em 1992. Moro em Parauapebas há quase 7 anos e antes de assumir, há dois anos, a Secult, dirigi a TV Band, quando criei e apresentei dois programas: Encontro Marcado, e depois o jornal Agora. Fui responsável pelo marketing das duas campanhas do prefeito Darci, e, além disso, sou o presidente do PPS local. Como podes ver, tenho credenciais que säo conhecidas, como também pode se saber quem está escrevendo este post, pela tarja cinza aí de cima. O que vc é mesmo, além de um anônimo?

    Cláudio Feitosa
    um näo anônimo

  3. anomimo Responder

    CARNAVAL DO CLAUDIO FEITOSA
    caros amigos vcs sabem quem e realmente esse cidadao que veio caindo de paraquedas na nossa cidade, digo ele e um ex funcionario do entao deputado Joao Salame que foi embora pro Rio de Janeiro, isso mesmo Rio de Janeiro de onde ele traz uns sem futuro parentes dele pra cantar na praça de enventos todos os anos, sabe onde ele vai morar ze dudu quando o Darci for embora da prefeitura, so Deus sabe por que vai tentar se dar bem em outra prefeitura,
    ACORDE POVO DO CARNAVAL FAÇAM UM PROTESTO EM FRENTE A PMP, LEVEM CARRO SOM E CHAMEM A IMPRENSA NAO DEIXE ISSO BARATO, SE NAO NO ANO QUE VEM ELE ESTARA DANDO AS CARTAS DE NOVO,
    QUERIA DEIXAR REGISTRADO AQUI ELE VAI ABANDONAR O BARCO QUANDO O DARCI NAO TIVER MAIS JEITO………………E SO ESPERAR PRA VER…

  4. Respeito!!! Responder

    Do mais interessante é que se fala dos outros,pois é muito facil atirar pedras no telhado do vizinho…Talvez esse despeito seja por que algumas pessoas de seu circulo de amizade não esteja mais fzendo parte do carnaval.Concordo plenamente com que o Cláudio disse.

  5. claudio feitosa Responder

    Beatriz Russo,

    A Semob já recomecou a obra e em maio deve estar concluída. Depois disso, iniciaremos um calendário de atividades no CDC que inclui aulas de danca de saläo gratuitas, capoeira, hip-hop, a volta da Palinha Cultural, entre outras programacöes.

    grato pelo apoio e registro minha total concordância com seu ponto de vista.

    Cláudio Feitosa
    sec. municipal de Cultura

  6. Beatriz Russo Responder

    Caros,
    Deixemos agora de lado a tragédia carnavalesca, esse mecanismos de repasse de dinheiro público criou uma espécie de circulo vicioso, todos em Parauapebas conhecem a ineficácia dos “agentes carnavalescos de plantão”, todo ano é assim.
    A SECULT deve mesmo tomar as rédeas desse processo até que um dia as coisas possam andar com suas próprias pernas.

    Vejo muito mais gente com reais interesse na cultura local, trabalhando e se articulando, são esses que precisam de apoio, pois o que fazem, fazem por amor e compromisso com a cidade.

    Caro, secretário, sei que não depende só de você, mas o CDC precisa ser concluído, um espaço para a promoção cultural da nossa cidade.

    No mais boa sorte!

  7. Pronto, falei! Responder

    O povo de Parauapebas tem mesmo parâmetros fora da média.

    Em Belém existe um bloco, dos mais comentados e tradicionais, “Os pretinhos do mangue”, onde os foliões se bezuntam de lama e saem pelas ruas atrás de um siri cenográfico gigante.

    Pergunte qual o valor do subsídio que a prefeitura dá ao grupo..

  8. claudio feitosa Responder

    Caro Zé,

    Nos aspectos centrais, o teu relato corresponde aos fatos. Entretanto, penso ser necessário acrescentar que logo depois do recesso (10 de janeiro) demos entrada nos documentos para processar os recursos do Carnaval, o que contraria o argumento da nota oficial da Liga, que me acusa de ter protelado o repasse.

    O presidente da Liga e alguns representantes de agremiações podem confirmar o fato de eu ter oferecido ajuda buscando recursos empreitados para tentar contornar os prejuízos com o atraso do repasse.

    Em janeiro sugeri, em reunião com os representantes das Escolas de Samba, a contratação de um artesão com experiência em produção de carnaval. A ideia buscava ajudar na materialização dos enredos, principalmente utilizando-se material reciclado. Seria uma espécie de consultoria para todas as escolas. Sabe qual foi a voz corrente: não contratar o artesão e agregar o valor dessa mão de obra no repasse das escolas!

    Ao contrário do argumento fácil que tenta me imputar todos os males do malogro das escolas de samba, alguns fatos corroboram meus argumentos: se quisesse prejudicar os desfiles, porque diacho então eu colocaria mais de 30% do orçamento geral do Carnaval para escolas e blocos?

    Se o negócio era acabar com escolas e blocos porque então eu investiria quase 20 mil reais na montagem de uma arquibancada que tem o único objetivo de prestigiar os desfiles?

    Com esse dinheiro poderia contratar mais bandas ou um trio elétrico ou ainda comprar mais de 25 mil abadás e distribuir de graça com a logo da prefeitura e da secretaria. Que tal? Viraria um sujeito super conhecido, né näo? Já pensou: eu distribuindo, de cima de um caminhão, um monte de abadás gratuitos. Taí uma política de “marketing cultural” rsrs!

    Mas no lugar disso, preferimos ofertar um recurso, que na mão do Afonso Camargo viraria uma super escola de samba.

    Vc sabe de quanto era a subvenção na época do Chico das Cortinas? R$ 4.500, meu caro. Repassados a quatro escolas que existiam na época. No último ano da Bel Mesquita, sabe quanto foi repassado à uma única escola: R$ 12 mil.

    Pergunto: vc já viu alguma nota pública ou algum comentário vindo das hostes da Liabesp assumindo parte de culpa no problema?

    Na fácil tarefa de encontrar um bode expiatório, podemos também debitar na minha conta a indiligência da Liabesp, que ao longo dos últimos dois anos não moveu uma palha para se credenciar ao acesso de subvenção pública para a produção do carnaval.

    Tenho uma militância política de 30 anos, e lembro-me das diversas vezes que ajudei a realizar bingos, rifas e churrascos, quando fui presidente de associação de moradores (é, meu caro, fui presidente de associação! e também militante de cine clube, assessor de sindicato e fundador de vários comitês de bairro das Diretas, já! – isso lá na longínqua década de 80). E, para ilustrar um pouquinho mais, sou o último militante de esquerda a ser enquadrado na famigerada Lei de Segurança Nacional. É isso, meu caro!

    Depois disso, envelheci um bocado, tive três filhos e um monte de coisas mais, como gastrite, hepatite e tendinite. Mas, mesmo com tantos PVCs, tem uma coisa que não mudou em mim: continuo xiita em algumas coisas. Um quase-terrorista. rsrsrs!

    Mas é lógico que isso esse negócio de bingo, feijoada e autonomia são absolutamente fora de moda. A moda aqui é outra, e da maneira como ela foi criada, seus adeptos tornaram-se os mais renitentes e conservadores entre as criaturas que habitam a terra.

    Cláudio Feitosa

    PS: Rapaz, um dos motes do carnaval é justamente soltar a franga!

  9. Abenesia Responder

    Caro Zé Dudu, o carnaval foi bom sim, não vi brigas tinha bastante segurança vi muita gente bonita e povo satisfeito, as bandas fizeram um bom repertorio foi 10, enfim eu vi nosso carnaval entre os 05 melhores do estado inclusive passamos no Jornal Liberal. No meu ponto de vista se faltou algo foi nos bastidores.

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