A Polícia Civil prendeu, na tarde desta quinta-feira (25), o tatuador Willian Sousa, investigado pelo desaparecimento da também tatuadora Flávia Alves Bezerra. O suspeito foi preso no escritório de seu advogado, em Marabá, enquanto sua esposa, Deidyelle Oliveira Alves, foi presa pela Divisão de Homicídios em Tucuruí, segundo uma fonte da Polícia Civil.
Hoje, a polícia fez buscas em Jacundá, onde o corpo pode ter sido desovado pelo casal.
O delegado Vinicius Cardoso, em entrevista coletiva na tarde desta quinta, disse que o carro do suspeito também foi apreendido e que o próximo passo é interrogá-lo pelo desaparecimento da colega de profissão.
Cardoso revelou ainda que a polícia fez uso de recursos tecnológicos, como câmeras de monitoramento, para mapear a rota percorrida tanto pela vítima quanto pelo suspeito no dia em questão: “Com base nessas informações, a polícia delimitou uma área de busca crucial para localizar Flávia. Este processo, essencial para a investigação em curso, está em fase de buscas intensivas nessa região demarcada,” garante.
Após a prisão, Willian foi encaminhado para exame de corpo de delito e preparação para interrogatório formal. Sua companheira deve ser transferida para Marabá, onde também deverá ser interrogada. O mandado de prisão temporária contra eles tem prazo de 30 dias e foi emitido pela 1ª Vara Criminal de Marabá, nesta quarta. O tatuador e sua esposa são investigados por invasão de domicílio e homicídio qualificado.
No dia 16 deste mês, William compareceu à Delegacia de Polícia Civil, juntamente com o advogado, para depor. Com as investigações ainda em curso, ele teria sido orientado a não sair de Marabá.