AMANDA MARRA SALDANHA, advogada da família de Ana Karina e assistente de acusação, venho, respeitosamente, por essa nota, repudiar, de forma veemente, os atos processuais manifestados pelo advogado de defesa da foragida da justiça Grasiela Barros nos autos, quando, usando de subterfúgios meramente protelatórios, sob a alegação de quebra de sigilo profissional e processual, incita os meios de comunicação a divulgar nota de que havia solicitado a minha prisão, assim como a do delegado André Albuquerque e do Promotor de Justiça Januário Constâncio, todos envolvidos na apuração do crime que envolve a comerciária Ana Karina Guimarães.
O advogado da foragida Grasiela, em momento de total obscuridade mental, ignorância absoluta, e, desprovido de argumentos que livrem sua representada das acusações que lhe são imputadas nos autos, peticionou representação junto aos órgãos da justiça e das entidades correlatas alegando que eu, o delegado André, e o Promotor Januário Constâncio, estaríamos divulgando, de forma irresponsável e leviana, atos do processo que supostamente estariam sob segredo de justiça.
Não satisfeito, usou, irresponsavelmente, um dos membros da imprensa local para noticiar que estava solicitando minha prisão, do delegado André e do promotor de justiça envolvido no caso, fato que, depois de noticiado, gerou para mim profundo constrangimento profissional e pessoal.
Quem pede, com veemência, a justiça, deveria ser justo!
O advogado, que outrora usara a imprensa para alcançar seu objetivo, denegrir a imagem dos envolvidos no caso com notícia plantada de forma mentirosa, representou igualmente contra essa mesma imprensa, desrespeitando ai não só seus pares no direito, mas a regra básica do bom convívio e o direito constitucional de informar dos nobres trabalhadores no ramo da notícia.
É lamentável que, no mundo globalizado em que atualmente vivemos, ainda aconteçam fatos como os apresentados pelo nobre colega, que, na busca de proporcionar um trabalho aprazível à sua cliente, se preste a atos tolos, insanos e banais, sem a mínima razão de ser, apenas com o propósito de tumultuar o processo judicial contra sua foragida cliente que corre de forma cristalina sob o olhar atento da eficaz imprensa local.
De minha parte, as respostas às representações por ele apresentadas serão feitas na esfera judicial, responderei a quem tiver de responder. Não tenho que me esconder, pois nada devo, e, se devesse não me esconderia jamais da responsabilidade dos atos que tenha praticado.
Há muita diferença entre ser justo e buscar a justiça. É primordial que busquemos a justiça de forma que nossos atos não nos atrapalhem no futuro. Bom é estar sempre de cabeça erguida, olhando o horizonte que certamente sempre se abrirá para os justos de coração e os que procuram estar sempre do lado da razão.
A razão diz que não se pode tirar a vida de uma jovem grávida de nove meses, prestes a trazer ao mundo uma nova vida, ocultar seu cadáver e junto o seu filho. Fazer com que os acusados por esse bárbaro crime respondam criminalmente por seus atos é o meu dever. Irei fielmente cumpri-lo, com a ajuda de Deus.
Dra. Amanda Saldanha
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1 comentário em “Caso Ana Karina : nota da advogada da família da comerciária desaparecida”
Pois é Dr. Amanda se é que se pode chama-la assim, vejo que vc está provando do seu proprio veneno.
Vera