A data para a realização da reconstituição do crime da jovem Ana Karina ainda não foi marcada, mas deve acontecer até o domingo, segundo informou o delegado André Albuquerque (foto). Ele aguarda a chegada, em Parauapebas, dos acusados Alessandro Camilo e Minêgo. A data será marcada pelos agentes peritos que farão a reconstituição e por isso não se pode especular.
A transferência dos presos já foi autorizada pela justiça e deve acontecer hoje. Um forte aparato está sendo montado tanto para a transferência, quanto para o procedimento, que será feito pela perícia da Polícia Civil. os acusados já concordaram em participar, mas não é certo que Minêgo participará, em virtude de ter sido inocentado por Alessandro.
Questionei o delegado André sobre um suposto parto de Ana Karina que teria ocorrido antes de sua execução. O delegado foi taxativo: isso tudo é especulação, Alessandro não citou nada disso em seus depoimentos. Ele disse que matou Ana Karina com o bebê na barriga.
Sobre a conclusão do inquérito, o delegado disse que em dez dias estará concluindo e remetendo ao Ministério Público.
Leia aqui tudo que já foi postado sobre o caso Ana Karina.
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9 comentários em “Caso Ana Karina: reconstituição deverá acontecer até domingo”
EXMº. SRº. – M.M. JUIZ DE DIREITO DA REPARTIÇÃO CRIMINAL DE PARAUAPEBAS/PA.
INDICIADOS: ALESSANDRO CAMILO DE LIMA, FLORENTINO DE SOUSA RODRIGUES, vulgo MINEGO E FRANCISCO DE ASSIS DIAS, vulgo MAGRAO ou GRANDE, GRAZIELA BARROS ALMEIDA, PEDRO RIBEIRO LORDEIRO.
VITIMA: ANA KARINA MATOS GUIMARAES.
CAPITULAÇAO PENAL PROVISÓRIA: ART 121, parágrafo 2º, I, II, IV, ARTIGO 125, 211 c/c artigo 288, 347 e parágrafo único e 69 do CPB e artigo 14 da Lei 10.826/03.
IPL: 353/2010.000062-7
///////// Consta inteligentemente no bojo dos autos do inquérito policial em epígrafe, inaugurado por portaria, a lógica apuração que teve o escopo de elucidar o fato criminoso que configurou o concurso material dos tipos homicídio triplamente qualificado pela paga ou promessa de recompensa, motivo torpe, modo à traição e emboscada com o meio de impossibilidade de defesa da ofendida. Assim como praticaram o aborto não consentido e a ocultação de cadáver. A apuração visa ainda desvendar as identidades das co-autorias que agiam em concurso necessário, tanto no plano da execução e quando na seara da idealização. No decorrer da investigação ficaram evidenciados os crimes de fraude processual e por ilegal de arma de fogo, subsidiando os demais delitos.
Na data de 10.05.2010, a senhora Maria Iris recorreu à polícia para noticiar que sua filha Ana Karina estava desaparecida e que sua filha foi vista com Alessandro Camilo, único suspeito, até então de dar causa ao desaparecimento da jovem grávida de nove meses, uma gravidez indesejada para o homem casado Alessandro Camilo. Para a senhora Iris, sua filha Ana não tinha motivos para desaparecer sem dar noticias, pois tinha planos maternos para sua nova missão de padecer no paraíso.
DOS FATOS
A polícia doravante já colheu elementos mais que suficientes que denotam a co-autoria dos envolvidos na trama macabra e nefasta, premeditada em tempo razoável, para ceifar a vida da grávida ANA KARINA, uma jovem de vinte e nove anos de idade. Conforme manifestou inequivocamente ALESSANDRO CAMILO que a dois dias do crime já delineava, antecipadamente, o propósito de matar a sangue–frio ANA KARINA. O autor ALESSANDRO aguardou o tempo razoável e a ocasião favorável para matar, depois de acertado com MAGRÃO a época do crime e o local do crime. Enquanto ambos retornavam da fazenda BOA VISTA, Alessandro decidiu que era o momento propício para matar ANA KARINA, usando como subterfúgio um encontro marcado que atrairia a confiante vítima para o local já conhecido da intimidade do casal. Foram muitos Km percorridos tramando a morte de ANA KARINA.
Segundo Alessandro Camilo foi traçado o roteiro do crime, planejado na volta da fazenda, e ao chegar o perímetro urbano da cidade, parou a camionete HILUX prata no posto Chagas e combinaram os últimos detalhes do plano. Alessandro Camilo conduziu seus capatazes até o local escolhido para o crime, acima do loteamento Martini e lá no cume, numa área aberta e desabitada, MAGRÃO armou sua tocaia e matou Ana Karina à beira da encosta do morro. MAGRÃO chega oculto no local esperado, onde já era esperada a vítima tranqüila e descuidada. ALESSANDRO seguiu o desiderato de seu processo volitivo, com a mesma frieza e calma de ânimo, quando foi atrás de ANA KARINA no recesso do seu lar e sob as bênçãos de sua mãe.
Enquanto isso, ANA KARINA estava insistente a ligar para o telefone de ALESSANDRO CAMILO, suplicando o apoio com o parto do filho numa maternidade particular. Parece que tudo caminhava para um entendimento, pois segundo ALESSANDRO já havia passado um grau de confiança a ANA KARINA e os dois marcaram o encontro próximo à casa de sua mãe Iris. Não sabia ANA KARINA que ela estava sendo traída pela deslealdade de ALESSANDRO e que um mal pior estava porvir. Decidido, Alessandro não suportava mais ser pressionado com tanta intensidade. Escolheu matar e só sua consciência abstrusa dirá como surgiu a idéia da ocultação. Para a polícia, Alessandro não copiou tal façanha assistindo filmes de terror do cinema americano, mas sim já fazia parte de sua má índole em meio ao convívio de pistoleiros de aluguel que o influenciaram na agilidade de tal conduta abjeta.
Segundo Alessandro Camilo, agiu com eminente mostrança de amizade e aleivosia ao atrair insidiosamente ANA KARINA, para depois os seus braços gentis repassar àquele que irá de forma abrupta e sorrateira colhê-la de surpresa. O depoimento de Alessandro diverge da versão de MAGRAO quanto à autoria dos disparos. Suas atitudes aqui visam minimizar tamanha brutalidade e grotesca monstruosidade, quando se oculta quem estava a serviço do vil metal, ambos tentam se proteger se isentando da autoria do crime mais grave e de sua pena mais rigorosa, segundo os ditames da Lei. Mas segundo nossas consciências julgadoras, o que seria mais grave, matar alguém (preceito legal), ou destruir um corpo com tamanho requinte demoníaco, causando distúrbio social e uma famigerada angustia geral? Qual será a dor inimaginável senão para uma mãe que deu a luz a uma filha que foi precipitadamente morta e não poder enterrá-la com dignidade cerimonial?
Percebe-se que ANA KARINA ao sair com ALESSANDRO CAMILO em sua camionete, naquele momento ANA já estava bem confiante, finalmente iria acabar com a aflição e angústia de uma espera. O desígnio estava traçado, a vítima foi pega de surpresa no instante em que foi empregado pelo vil assassino o recurso que tornou impossível qualquer tipo de defesa. ANA KARINA foi friamente e brutalmente assassinada, sem nenhuma compaixão.
O co-autor ALESSANDRO CAMILO alega cinicamente que a vítima perturbava com uma série de tormentos e lhe exigia dinheiro, quitinete para morar, impondo-lhe obrigação como pai de uma criança sem atestar a verdadeira paternidade. Veja que os sentimentos de ódio e atrocidade motivaram a atitude do mercenário que colocou o braço assassino a serviço do vil metal, a mando de ALESSANDRO, homicida torpe por excelência. De início, o autor começou a justificar todas as suas mentiras e omissões, mas não convenceu a Autoridade Policial nem à família de Ana Karina. Surgem os primeiros manifestos da sociedade repudiando a atitude maquiavélica de Alessandro, todos acreditavam na culpa dele, mas não sabiam o tamanho do mal que estava obscuro, a revelação do crime deixou a sociedade indignada pela dimensão e requinte da crueldade.
DA CADEIA DE EVIDÊNCIAS
Exa, nesta instrução prévia do inquérito policial se pode reunir uma cadeia de evidências e indícios suficientes para apontar com relativa certeza a ocorrência dos delitos de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, assim como as respectivas autorias criminosas. A pré-constituição das provas cercou de legalidade e afastou a maioria das dúvidas relevantes, corrigindo o prumo da investigação a fim de que evitasse no futuro qualquer erro judiciário, pois com certeza o acervo servirá de base a sustentação da futura ação penal. As provas foram colhidas diretamente com a participação dos indiciados, que além de confessarem seus crimes, indicaram à polícia judiciária o local do crime e a arma empregada no crime. Estas provas foram colhidas imediatamente, sem prejuízo de perecerem ou se deturparem através do tempo.
Veja que MAGRÃO logo após sua prisão conduziu a polícia para o sítio do acontecimento e lá a polícia verificou perfunctoriamente o local imediato e externo, colhendo evidências como projéteis e cápsulas de pistola calibre 380. Ainda visualizou pequena mata na encosta do precipício do morro e identificou um mato batido e amassado, que segundo falou MAGRÃO foi onde ALESSANDRO escondeu o corpo provisoriamente até sua ocultação definitiva.
Deu-se início a um raciocínio indutivo, quando a polícia começou aumentar seu campo de conhecimento e um quadro de segurança mais compatível com o almejado pela verdade real.
Mais dados singulares foram se formando dentro do contexto indiciário, pois naquela oportunidade quando do encontro de evidências na sede do crime indicada por MAGRÃO, surgiu a sua indicação de que a arma empregada no crime fora um pistola 380 de cor prateada e que estava nas mãos de PEDRO que trabalha para HAMILTON RIBEIRO.
No dia seguinte à prisão de MAGRAO e da colheita e apreensão das evidências balísticas, restou apreendida a arma de fogo indicada como empregada no crime, além de um revólver de propriedade de ALESSANDRO CAMILO, sendo que ambas as armas de fogo foram apresentadas por PEDRO. Em seguida foram ouvidos PEDRO, CHICÃO, ZE DO FORRÓ e HAMILTON RIBEIRO, os quais teceram detalhes sobre as tradições destas armas e, mormente, segundo HAMILTON RIBEIRO enfatizou, que a arma de fogo pistola calibre 380, ora apreendida, foi entregue por ALESSANDRO CAMILO quatro dias após o desaparecimento de ANA KARINA. A testemunha HAMILTON RIBEIRO ainda robusteceu a prova indiciária afirmando que três dias antes do desaparecimento de ANA KARINA, o autor ALESSANDRO esteve em sua casa com a camionete transportando na carroceria um tambor de latão com capacidade de 200 lts.
O LAUDO BALISTICO, prova cabal e incontestável, afirmou com clareza de espírito, que os projéteis e cápsulas deflagradas que foram confrontadas com a arma pericianda, coincidem com o sistema de raiamento da arma indicada no crime: a pistola calibre 380.
O indiciamento foi fundamentado por um lastro em provas de autoria e um juízo de valor exercitado nos meandros do inquérito policial com base na coerência, inteligência, imediatismo e oportunidade, indução e cronologia racional dos fatos.
A Autoridade Policial iniciou a investigação de ANA KARINA com o depoimento inusitado da mãe de ANA KARINA. A genitora pressentia algo mau contra sua filha, exalta naquele instante o herdado sentimento afetuoso imanente entre mãe e filha. A Testemunha Maria Iris só não pressentiu, mas assistiu sua filha entrar no carro de ALESSANDRO CAMILO naquele dia dez de maio de 2010 para nunca mais voltar a vê-la.
A Autoridade sensivelmente despertou sua intuição, que ALESSANDRO CAMILO fosse responsável no mínimo por um seqüestro da ANA KARINA, grávida de nove meses. Depois daí um leque de probabilidades hipotéticas surgiram e a polícia “pari passu” foi eliminando as mais remotas e com o tempo foi construindo a versão processual do caso concreto, com excelente acuidade e maestria. Ficou a impressão marcante durante os depoimentos confessos de Alessandro Camilo, sua frieza ao falar de Ana Karina e sua calorosa preocupação por sua amada Graziela.
Concomitantemente, envolveu-se nesta investigação a colheita de indícios, testemunhas circunstanciais, silogismo, técnicas de indução, tudo concatenado na idéia do investigador que com tirocínio policial trilhou a perseguir o crime e todas suas nuances, cercando de rigor e cautelas exigíveis, com experiência e observação centrada dos fatos.
Os depoimentos dos indiciados ALESSANDRO CAMILO, FRANCISCO DE ASSIS e FLORENTINO foram exaustivos e sugamos todos os detalhes, eliminando sucessivamente pontos obscuros e duvidosos, formando um convencimento prévio e racional a fim de delinear uma verdade relativa. Os interrogatórios de ALESSANDRO CAMILO e FRANCISCO DE ASSIS não foram ensaiados e nem combinados, contudo, a Autoridade Policial trouxe à baila sua riqueza de minúcias, a consonância dos fatos e as circunstâncias que os rodearam. Ambos traçaram o principal script do crime, a trajetória desde o início do “iter criminis” quando ALESSANDRO cogitou a idéia de matar, como e quando preparou os atos, até a execução e consumação de seu intento, com a participação ativa de seus parceiros MAGRÃO e MINEGO.
Ensinou o Mestre e Científico Miguel Reale que: “Todo raciocínio até certo ponto implica uma sucessão de evidências” (Filosofia do Direito, p.145). E mais: “O certo é que, na indução amplificadora, realizamos sempre uma conquista, a conquista de algo novo, que se refere a objetos reais, tendo como ponto de partida a observação dos fatos. Na base da indução está, portanto, a experiência, a observação dos fatos que deve obedecer a determinados requisitos, cercada de rigorosas precauções críticas, tal como o exige o conhecimento indutivo de tipo científico, inconfundível com as meras generalizações empíricas” (op. cit,,p.145).
Veja que os indícios aqui apresentados e carreados no bojo dos autos são perfeitos, fortes, veementes, pois as circunstâncias restaram coerentes e provadas, podendo citar as evidências e circunstâncias do local de crime indicado por MAGRÃO, o que induziu a existência de outro indício que logicamente se coincidem. Assim foi o sucessivo encontro da arma empregada no crime de ANA KARINA, assim como a indicação de Alessandro como responsável pelo sumiço da jovem.
O caso Ana Karina rodeou-se como crime camuflado que exigiu uma árdua captação de indícios para se buscar a verdade real, pois eles se apóiam e se sustentam numa outra prova.
Como afirma, com razão, Bento de Faria, os indícios possibilitam atingir o estado de certeza de espírito do julgador (Código de Processo Penal, v.1,p.349-350)…
Bem lembrado Torcida da Justiça… e a Noiva do Acusado….por onde anda?
A Policia, pelo visto, ja se esqueceu dela…..
Vai, ver que ela não tem mesmo nada com isso….vamos ter que esperar para ver….ou esta havendo uma troca de gentilezas…”te inocento e vc inocenta ela…..”
SBL vai esperando isso sentada.
Moramos numa cidade criança, onde tudo é novo…mas moramos numa cidade onde tem uma das maiores rendas percapta do estado, motivo esse que poderiam ser resultante na tecnolgia para maiores esclatecimento deste caso, melhores profissionais de competencia superior aos que estao lidando com este caso. Fico imaginando que ja se passaram mais de 30 dias….e ainda nao arrancaram nada de concreto deste individuo chamado Alessandro Camilo, enfim é uma otima oportunidade do DELEGADO ANDRÉ ser reconhecido nacionalmente por um exercer otimo trabalho !
Ze, essas informações procedem, pois ja rola um papo na cidade, que o principal suspeito do crime Alessandro, não participará da reconstituição, por manobras de seus Advs…
E, cá para nós, essa reconstituição é um pouco tardeia, o que mais poderá sair de novo nesse caso, meu Deus!!!!
Achamos muito difícel a JUSTIÇA, ser realmente feita nesse caso, se o corpo realmente não for encontrado…mas, vamos aguardar!!!
Zé dudu e a perícia nunca saiu,e a quebra de sigilo dos aparelhos telefonicos não encontraram nada?Tem muita coisa ficando no esquecimento.E a noiva do canalha nunca mais nem tocaram no nome dela,esta ficando para trás.
Infelizmente esse horror contra a vida dessa jovem, e outros crimes, como o caso da advogada Mércia encontrada hoje boiando em uma lagoa em SP, aconteceram e continuarão a acontecer… porque enquando houver a humanidade, haverá a besta humana fazendo parte dela.
O que se espera é que exista a boa vontade das autoridades, e força para continuar a vigília dessa família que sofre a dor de não ter o corpo para dar um sepultamento digno. Penso que a morte dessa jovem não foi instantânea, esses bandidos devem ter feito muita coisa com ela antes de executá-la. Por isso é importante encontrar logo esse corpo, e mediante averiguações técnicas, aumentar a pena desses 3 imbecis que participaram de mais essa atrocidade, que envergonha ainda mais o norte do país, o Pará e essa infeliz-cidade chamada Parauapebas.
Mas deixa estar, viu Sr. Alessandro… já ouviu dizer que o inferno é aqui???
eh, a conclusao desse inquerito e o envio p o MINISTERIO PUBLICO eh que mim preocupa, tamos no PARA, esse inferno de IMPUNIDADES, que DEUS tenha MISERICORDIA desta cidade de parauapebas que nunca teve JUSTICA, O presidente dese INQUERITO, Dr. Andre Albuquerque esta se livrando de uma bomba que nunca serah desarmada, e o MINISTERIO PUBLICO por sua vez, nunca acharah meios para manter esse CANALHA na cadeia e com CERTEZA o promotor nunca terah a honra de entrar no ar, na imprensa e encher o peito e dizer UFAAA….vcs estao vendo agora, fizemos JUSTICA. ah, isso eu pago pra ver……..aqui eh para,, vcs ja falaram isso pro promotor…………..entao vai la e avisa,,,,,assim quem sabe, a POLICIA JUDICIARIA, o MINISTERIO PUBLICO, o PODER JUDICIARIO,, a IMPRENSA, a O.A.B.,,,,, as O.N.G.S,, a IGREJA, o PAPA., a ONU e etc. ah esse para n ao tem jeito nao, aqui nunca terah justica, ainda mais pra esse CANALHA do alessandro cachorro. (camilo).
gente!!! to achandu q esse crime vai fikar ipune, sei naum viu, mas ta td errado, meu deus pobre da dona iris viu… gente um mes e nada foi esclarecido sei naum viu…