Inicialmente, o fazendeiro foi sentenciado a cumprir 30 anos de reclusão em regime fechado, por ser o mandante da morte da missionária
A juíza Anúnzia Dias da Costa homologou o cálculo de liquidação de pena de Vitalmiro Moura (Bida), que progrediu do regime fechado para o semi-aberto. O fazendeiro foi sentenciado a cumprir 30 anos de reclusão em regime inicial fechado, acusado de mandante da morte da missionária Dorothy Mee Stang, no município de Anapú, em fevereiro de 2005.
No despacho a juíza analisou o período que o sentenciado está cumprindo a pena, superior a um sexto (1/6), além de considerar o comportamento na cadeia, através da certidão de bom comportamento expedida pelo diretor da casa penal. A decisão favorável acompanhou a manifestação da promotoria de justiça.
Em outro pedido feito pelo advogado de Bida, para ser transferido da Casa Penal onde se encontra (Região Metropolitana de Belém) para o Centro de Recuperação de Altamira, a juíza negou com base em informações da Superintendência do Sistema Penal.
“Conforme ofício remetido pelo superintendente, a capacidade de custódia naquela casa está excedendo em 105%, nesse contexto, tenho que o interesse pessoal do interno de passar a cumprir pena junto dos seus familiares não deve sobrepor-se ao interesse público, da administração penitenciária que afastou a transferência”, ponderou a juíza no despacho.
Fonte: Agência Norte de Notícias