Ontem, terça-feira (20), o assassinato da jovem Lorena Lima completou um mês. A morte violenta da então candidata a conselheira tutelar de Parauapebas repercutiu em toda a imprensa local e regional e gerou grande comoção social, inclusive, com grupos de jovens realizando manifestação na Câmara Municipal.
Lorena foi morta a golpes de machado dentro do condomínio onde a mãe dela morava, no bairro Altamira. Um mês após o crime, a Polícia Civil ainda faz buscas a fim de prender o acusado Cristiano Robson Pereira, o Paysandu.
De acordo com o diretor da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, delegado Thiago Carneiro, a motivação do crime foi passional [quando o delito é praticado por paixão doentia]. “Continuamos investigando o caso. Já há mandado de prisão para o suspeito, expedido pelo Dr. Líbio Araújo Moura, juiz da Vara Penal de Parauapebas”, informou.
Perguntando sobre um possível relacionamento do suspeito do crime com a mãe da vítima – comentários que se propagaram pela cidade -, o delegado observou “que todas as informações sobre o caso são sigilosas e enquanto o suspeito não for preso, a investigação corre de maneira sigilosa”.
Ainda segundo o diretor da seccional, várias denúncias dando conta de que o suspeito estava escondido na zona rural de Parauapebas foram repassadas à polícia. Todos os locais foram verificados, mas sem sucesso.
A polícia lembra que qualquer informação sobre a localização de Cristiano Robson Pereira pode ser repassada ao Disque Denúncia Parauapebas: (94) 3346-2250, Disque Denúncia Marabá: (94) 3312-3350 ou WhatsApp Disque Denúncia: (94) 98198-3350.
A vítima, Lorena Lima, fazia parte da Pastoral da Juventude da Igreja Católica desde 2005, e também integrava o Conselho Municipal da Juventude de Parauapebas (Comjup).