O dia 4 de fevereiro trouxe um marco para a empresa: a implantação do Centro de Operação da Geração da Eletronorte na Usina Tucuruí. A partir de agora, o relacionamento operacional entre o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), por meio do Centro de Operação do Norte e Centro-Oeste (COSRNCO), e a Eletronorte, para assuntos das hidrelétricas Tucuruí e Curuá-Una, passa a ser realizado pela Sala de Controle da usina, agora chamada de Centro de Operação da Geração (COG). Os trâmites operacionais, até então, eram feitos via Centro de Operação de Belém.
Segundo Fernando Luiz Costa Leite, membro do Comitê Consultivo da Superintendência de Gestão de Ativos de Produção da Geração (OGG), o novo Centro traz maior agilidade e integridade no repasse das informações, na realização de ações periódicas da operação normal das usinas, bem como de contingências. “Esta é uma conquista que comemoramos. Agora é expandir para as outras usinas controladas pela Superintendência”, explica Fernando.
O planejamento prevê agregar os processos de operação das usinas Coaracy Nunes (AP) e Samuel (RO) ao Centro de Operação em Tucuruí, segundo Helder dos Santos Vilhena, gerente da Divisão de Operação em Tempo Real (OGGOR). “A partir de então, elas passam a ser coordenadas e controladas de Tucuruí, dando mais velocidade nas tomadas de decisões”, avalia o gerente.
Além da velocidade na comunicação para a tomada de decisões, todas as solicitações de alteração de despacho para execução da programação diária de geração serão feitas a partir de agora entre o ONS e o COG. As intervenções em unidades geradoras, transformadores e conexões do link no lado da Usina Tucuruí passam a ser de responsabilidade do COG. Já todos os disjuntores que estão na Subestação Tucuruí, referentes aos links de 500 kV entre a Usina e a Subestação, continuam a ser operados pelo Centro de Operação do Pará (OEORP) e, em caso de desligamento, o Centro em Tucuruí será o responsável por disponibilizar ao ONS as informações.
Segundo o engenheiro Antonio Augusto Bechara Pardauil, superintendente de Gestão de Ativos de Produção da Geração, “é importante destacar que a atuação integrada das áreas da OGG, da Superintendência de Engenharia de Operação de Sistema (OEO) e da Superintendência de Engenharia de Manutenção da Geração e Transmissão (OEM) foi o fator crítico de sucesso que permitiu a implantação do Centro de Operação da Geração (COG) da Eletronorte”. Com essa nova configuração, o Centro de Operação da Transmissão do Pará passa a ter dedicação exclusiva ao complexo e robusto Sistema de Transmissão.
(Denis Aragão/Agência Eletronorte)