Cidades próximas a mineração Onça Puma recebem investimentos em infraestrutura

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Ourilândia do Norte acaba de receber seu primeiro Terminal Rodoviário, fruto de uma parceria entre a Vale, Prefeitura Municipal e Governo do Estado. O empreendimento que ocupa um espaço de 2.225m² garantirá atendimento adequado para as demandas da comunidade em suas viagens intermunicipais e interestaduais. A obra custou 1,9 milhão e teve aporte de 1,5 milhão da empresa.

Durante a inauguração, Vale e Governo Municipal assinaram um novo convênio que viabilizará a pavimentação asfáltica de 3.732m do bairro Setor Aeroporto. As obras envolvem drenagem superficial das vias, pavimentação, implementação de faixas de passeios públicos, sinalização de trânsito e identificação de logradouros. Para o gerente de relacionamento com comunidade da Vale, Sérgio Duailibe, a parceria com o poder público está possibilitando melhorias para a cidade. “Contribuir com o desenvolvimento local é meta da Vale. Mas, além disso, para nós que escolhemos esta região como casa é motivador participar destas ações e assistir o processo de crescimento local”, revela Duailibe.

Desenvolvimento regional

Por meio de programas de apoio à gestão pública e de investimentos diretos, a Vale também está beneficiando municípios como Tucumã, São Felix do Xingu e Xinguara, todos localizados em áreas de influência direta da unidade de Onça-Puma. Obras de pavimentação, construções e reformas estão em andamento. Só em 2011 a empresa firmou 13 convênios de obras sociais com as prefeituras com o objetivo de viabilizar melhorias no tráfego urbano e rural, além de construção e reforma de escolas, hospitais e de terminais rodoviários. “A população está acompanhando de perto estas mudanças, o desenvolvimento está passando na porta das suas casas”, comemora Sérgio.

Em Ourilândia do Norte a pavimentação da Avenida Independência está em andamento, bem como a conclusão das obras de captação, tratamento e distribuição de água. Na comunidade rural de Calça Amarela foram perfurados poços e instaladas redes de distribuição de água para a comunidade. Já em São Felix do Xingu está sendo construída uma Unidade de Referência de Saúde. A circulação entre municípios e por estradas vicinais também tem sido ponto de atenção das ações. Já foram feitos 75km de asfaltamento da estrada que liga Ourilândia do Norte à Água Azul do Norte.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Vale

Nota do Blogger
Do acordo celebrado entre a Vale e Ministério Público do Trabalho, que teve origem na Ação Civil Pública proposta em 2008 pelo MPT, em face da VALE S/A e de mais 42 de suas empresas contratadas que desenvolviam seus contratos na Província mineral de Carajás não estarem, à época, cumprindo com o pagamento sobre as horas de deslocamento dos funcionários até o local de trabalho (horas in itinere), restou algumas obrigações sociais nos municípios mineradores que até o momento ainda não foram cumpridas.

Pelo acordo, restou à Vale as seguintes obrigações sociais:

1. Implantação de uma unidade do Instituto Federal do Pará – IFPA em Parauapebas, para ofertar cursos de mecânica e eletroeletrônica. O investimento incluiu a construção e compra de equipamentos e materiais. O prazo para a entrega era até março de 2012.

2.  implantação do projeto Escola Modelo, que consistia em curso do primeiro ano do ensino médio, com 160 (cento e sessenta) bolsas de estudo durante 5 (cinco) anos, sendo 80 (oitenta) vagas em Parauapebas, 40(quarenta) vagas em Canaã dos Carajás e 40 (quarenta) vagas em Ourilândia do Norte. O prazo previsto para este item era março de 2011,

3. Construção de um Centro Cultural em Parauapebas, com teatro e foyer, com capacidade para 200 (duzentas) pessoas, 2 (dois) camarins individuais, 2 (dois) camarins coletivos para 40 (quarenta) pessoas, sala de dança, sala de música, sala áudio-visual, biblioteca com acervo de 2 (dois) mil títulos. Este item tinha como prazo limite para entrega o mês de fevereiro de 2012.

Pelo acordo, o não cumprimento da ações propostas acarretaria uma multa à mineradora de 50% sobre o valor estipulado à época, cerca de R$26 milhões.

Em uma outra situação, ocorrida em 2010 na Vila Palmares I, onde os moradores se mobilizaram e fecharam a entrada do depósito na empresa naquela localidade, a Vale se comprometeu em duplicar o trecho que liga Parauapebas à Ferrovia Carajás/São Luiz, tendo início na Delegacia de Polícia e terminando na Palmares. Esta obra sequer foi iniciada até a presente data.

Não sei se o Projeto Onça Puma tem outra diretoria, realmente comprometida com a sociedade que vive no entorno das minas. É certo que, em Parauapebas, os compromissos assumidos pela mineradora raramente são cumpridos.

6 comentários em “Cidades próximas a mineração Onça Puma recebem investimentos em infraestrutura

  1. eder Brasília Responder

    A vale só pensa em lucro como qualquer outra empresa, a parte social fica só nas propagandas de igual modo os prefeitos, governos e políticos em geral e agora que aproxima eleição se ajuntam e falam que estão fazendo e nós cidadãos acreditamos ou fazemos que acreditamos e não revidamos com nada, por isso que o Brasil é terra de oportunidades, todo mundo chega com um pouco de conversa conseguem tudo e levam o lucro financeiro,

  2. quem deve mais Responder

    a Vale deve aos índios de Ourilândia e aos agricultores isolados e expropriados de lá. No lado de Canaã os moradores do Racha Placa (Vila Mozartinópolis), próximo ao projeto S11D, estão vivendo em situação de miséria, pois foram deixados à mingua pela mineradora que prometeu realocá-los depois de negociar todas as terras da redondeza e deixar um grupo de 50 famílias sem trabalho. Deve ao povo de Parauapebas pela CFEM não recolhida aos cofres públicos…. Falta mais seriedade por parte desta empresa.

  3. Nome (obrigatório) Responder

    Caro Raimundo funcionário da Vale, pelo jeito vc esta bem informado dos acordos que a vale não cumpriu aqui em Parauapebas.. Pois bem o ifpa esta em execucao sim mas comas obra muito opilo atrasadas diga-se de passagem..O centro cultural que devia esta sendo construído na rua E ao lado do posto vale verde nunca foi começado em virtude de projetos mal acabados por parte da consultoria contratada pela vale, diga-se de passagem diagonal urbana a qual a vale inrresponsalvente resindio o contrato e deixou vários projetos na região de carajás a ver navios sendo o do projeto do centro cultural um desses e não por falta de energia entendeu.. A duplicação da faruk salmen outro problema em que a vale quer sair de boa e deixar o município com um ônus enorme, pois como vc não sabe a contrata partida da vale e mínima em comparação as diversas interferrencias que ocorrerão, não apenas indenizações e licenças ok..Então essa tal de vale alem de sugar nossas riquezas naturais vem com esse passo de social para besta ouvir.. Se liga homem pare de puxar o saco dessa empresa que não tem responsabilidade social com Parauapebas muito menos com outros municípios que sofrem com os impactos ocasionados pela exploração mineral….

  4. Mister "M" Responder

    Caro Bloqueiro!
    Será que não seria porque em Ourilândia mesmo não tendo um excelente administrador publico tem uma bom negociador?
    Acredito que aqui em Parauapebas falta tudo!
    Prefeieto todo mundo sabe que tem mas ninguem ver!
    Negociador ? Nunca foi o forte dele.
    Se criasse um premio de com o titulo VIAJA PREFEITO ele seria oconcur.

  5. Raimundo Rodrigues Responder

    Eu que sou leigo, ou seja não sou jornalista sei que a obra do IFPA está em execução bem ao lado da Valer (prox. A portaria da Flona Carajás.

    O programa Escola Modelo esta em pleno vapor e acontecendo suas aulas no SENAI e em outro espaço alugado pela Vale por meio do sistema Pitágoras de ensino.

    O Centro Cultural de Parauapebas Já esta licitada a obra, porém ainda depende da instalação de energia eletrica no local que pertence a prefeitura de Parauapebas.

    A duplicação da Faruk Salmen depende também depende da contra-partida da prefeitura que se comprometeu em tratar as interferências da obra, tipo indenização, licenciamento entre outros…

    Por fim, não sei se a prefeitura de Ourilandia consegue de fato cumprir com suas contra-partidas mais rápido ou se a imprensa de Parauapebas não consegue ver a verdade dos fatos, basta conversar com quem tem a informação.

    Parabéns a Vale pela iniciativa de fazer o além do que se compromete, Já aos políticos e agregados registro minha sincera decepção em olhar só para o seu bolso. E olha que eu não sou jornalista muito menos blogueiro.

  6. VIZINHO VALE EM OIA Responder

    Acontece que agora existe as familias que ficaram nas propriedades que nao tem o niquel mas que ficam nas proximidades da area do projeto Onça Puma e estão sofrendo com os impactos, sem escola, sem posto de saude e sem linha de onibus. Praticamente estão isolados, querem vender as propriedades ´para a empresa Vale que não tem interesse em compra-las.SOFRENDO COM DESCASO SEM ESTRADAS SEM APOIO VALE,COM BARRULHO E VENDO NINGUEM DE VIZINHO OU SEJA A VALE INSOLAM OS QUE NAO TEM NINERIO E DEIXA PARA LA ABSURDO!!!
    NOTA LEITOR.
    vale comprir com o que enteresar a ela nao povo.

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