O Círio de 2019, cuja principal procissão acontece no próximo dia 13 de outubro, deverá ser o mais caro da história, com custo estimado de mais de R$ 3,8 milhões. A festa – uma das importantes do mundo – deverá trazer ao Pará cerca de 83 mil turistas, oriundos de diversas partes do Brasil e do mundo. Eles devem deixar no Pará uma renda de mais de R$ 120 milhões.
Os números foram apresentados na manhã desta sexta-feira (13), pela Diretoria da Festa e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), em entrevista coletiva concedida no Centro Social de Nazaré, em Belém.
Na ocasião, também foi lançada a campanha “Não Corte a Corda” do Círio 2019, idealizada pela Diretoria da Festa e Arquidiocese de Belém. A ação objetiva conscientizar os promesseiros quanto ao corte antecipado da corda nas procissões do Círio e da Trasladação.
“Vamos agora intensificar a fiscalização, com maior presença da Polícia Militar e da Guarda de Nossa Senhora nas estações. Assim como no ano passado, instalaremos plataformas de observações em todo percurso, a fim de que a PM tenha melhor visualização do que acontece na procissão e ainda reforçaremos a fiscalização na Av. Nazaré, perímetro compreendido da Dr. Moraes até Rui Barbosa, onde geralmente ocorre o corte”, explicou o diretor coordenador do Círio 2019, Cláudio Acatauassú.
Pessoas que forem pegas com facas e outros objetos cortantes na procissão terão tais objetos apreendidos pela Polícia Militar, além de serem retirados da corda e a PM fará os procedimentos cabíveis.
A campanha surgiu no Círio de 2011 e foi motivada pela necessidade de manter vivo este símbolo tão importante da devoção à Nossa Senhora e, também, para evitar possíveis acidentes durante as duas procissões. Este ano, com a ausência de Dom Alberto Taveira, padres e diáconos farão a benção da corda somente na Avenida Nazaré, em frente ao colégio Santa Catarina de Sena e, após esse momento, a própria Guarda de Nazaré fará o corte da corda e entregará aos fieis.
Fonte: Portal Belém