A Vale será convidada para esclarecer as acusações de quebrar contratos com fornecedores do Pará e do Maranhão em obras da Estrada de Ferro Carajás em audiência pública na Câmara dos Deputados. O pedido, feito pelo deputado Carlos Brandão (PSDB-MA) no final de março, foi aprovado nesta quarta-feira na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
Empresas que prestam serviços à Vale acusaram a empresa de descumprir contratos ao efetuar pagamentos abaixo dos valores acertados para a realização do serviço. A suposta atitude da empresa estaria provocando a falência dos fornecedores locais.
A Vale disse, em nota, que não foi convidada oficialmente para participar da audiência na Câmara, mas que “está à disposição para responder quaisquer questionamentos como sempre fez”. Também serão convidadas para a reunião cinco fornecedores da Vale – a WO Engenharia, a Covap, a Integral, Maquipesa e a Engecaf – e representantes de sindicatos do setor de construção civil no Pará e no Maranhão.
A mineradora afirma que cumpriu todos os contratos com as empresas do Maranhão e do Pará e, inclusive, antecipou pagamentos. Segundo a companhia, os contratos foram encerrados apenas quando os fornecedores não executaram o serviço contratado. “Não são verdadeiras as acusações de que a Vale estaria ‘quebrando’ financeiramente as empresas”, diz a mineradora.
A empresa ainda salientou que prioriza os fornecedores locais nas suas obras. As companhias locais representaram 57% dos contratos da Vale no Maranhão e 45% no Pará no ano passado, de acordo com a mineradora.
A data da audiência ainda não está definida. Há também requerimentos sobre o mesmo tema em outras três comissões na Câmara, que aguardam a aprovação – Comissão de Legislação Participativa, de Minas e Energia e de Direitos Humanos e Minorias.
Suposta cobrança de propina por funcionários da Vale
As supostas quebras de contrato visariam o pagamento de propina a funcionários da Vale, afirmou a WO Engenharia, em entrevista ao iG no dia 25 de fevereiro. A acusação da empresa é que esses trabalhadores chancelavam apenas parte da execução dos contratos, o que levaria o setor financeiro da empresa a liberar somente parte do pagamento. A condição para a aprovação integral do pagamento seria o pagamento de propina, segundo a WO.
A Vale iniciou uma investigação interna do caso, ainda não concluída, e diz que notificou judicialmente a WO para que ela apresentasse documentos que provassem a denúncia. A Vale afirma que a empresa se recusou a receber a documentação.
Fonte: IG
2 comentários em “Câmara aprova audiência sobre suposta quebra de contrato da Vale. Maquipesa e Integral também serão convidadas”
E lamentavel o que ocorre com as empresas prestadoras de serviços nas áreas da vale , as empresas vivem em constante ameaça , sendo subjulgadas por fiscalizações corruptas e despreparadas onde as propinas são comuns entre fiscais semi analfabetos. Outro fato é o despreparo dos gerentes que agem com prepotência , com total falta de respeito com as empresas. Os abusos ocorrem não só com as empresas , como tambem com os funcionarios das contratadas que são tratados como escorias , sendo oprimidos pelos funcionarios da vale. Existe gerentes da vale que até os dias atuais usam listas negras comtra trabalhadores que buscam seus direitos atraves da justiça . isto é um crime pois jamais podemos tirar o direito mais sagrado do homem que é o trabalho. Acuso e deicho a cargo da justiça para investigar mas é so investigar a PROGEM gerenciadora da vale e veras que todos os funcionarios da CENEC que procuraram a justiça do trabalho para terem seus direitos trabalista respeitados , foram impedidos de trabalhar nas áreas da vale .
Temos conhecimento que trabalhadores tiveram que retirar o processo contra a CENEC para voltar a trabalhar.Dentre estes trabalhadores está o caso de um trabalhador de apelido ESQUILO que depois de sofrer o desemprego e sem alternativa , procurou o DR ROMULO e pagou para retirar a questão contra a CENEC , e imetiatamente foi contratado pela PROGEM .
É cômico,o pedido da Vale, para que uma empresa apresente documentos que comprovem sua denuncia de que haveria propina por parte de seus funcionários.
Ora,qualquer pessoa que tenha o mínimo de percepção sobre o mundo que o cerca. Sabe que o corrupto não fornece recibo. Quando se documenta é através de gravações efetuadas às escondidas.
Considerando-se que a Vale não é uma empresa “esperta”. Conclui-se:
a) é verdade a existência da corrupção, fato já comentadonos bares e lares há tempos idos;
b) a vale está tomando providências,para punir seus larápios;
c) a vale não pode admitir, a existência de tais atos por parte de seu quadro funcional, segundo a própria modelo de eficiência e gestão;
d) a publicação na imprensa e audiência na câmara, arranha, de leve, sua imagem;
e) se tais fatos existem em Wall Street, por que o Pebas estaria imune?