Realizada na última terça-feira, 23, a primeira sessão ordinária do ano, que agora acontece em novo dia e novo horário (todas terças-feiras, às 16h) levou ao Plenário da Câmara temas de suma importância para a comunidade parauapebense. Dentre eles, foi debatido e aprovado o requerimento de número 001/2010 de autoria do vereador Faisal (PSDB), que se trata da recuperação de uma cratera localizada na Rua Sol Poente esquina com a Rua Cláudio Coutinho, no Bairro da Paz. Segundo Faisal, algumas vias do município estão quase intrafegáveis, isso acontece em razão da falta de manutenção das ruas, falou também sobre a ausência de saneamento básico, a baixa qualidade do asfalto e que a cidade está em situação de abandono, principalmente os bairros mais afastados. Ainda em seu pronunciamento, o vereador ressaltou a questão da siderúrgica que será construída pela mineradora Vale, em Marabá, próximo a Parauapebas. Nos próximos quatro anos, ainda segundo o vereador Faisal, a Vale investirá sessenta bilhões de reais no Pará, sendo que Parauapebas não está dentro deste plano de investimento e aparece apenas como fornecedora do minério. Isso indigna o vereador, que afirma que Parauapebas também precisa ser recompensada.
Em seu discurso, o Vereador Odilon falou sobre as condições dos açougues da cidade, ressaltando que todos estão penalizados, uma vez que se deve pagar R$ 40,00 (quarenta reais) por cada boi abatido e declarou: “Porque não termos um matadouro público? Assim podemos ter carne decente, com a inspeção dos nossos sanitaristas e com preço acessível”.
Outra questão que preocupa o Legislativo, é o desemprego, pois a maior parte das pessoas que procura apoio de algum vereador é com o objetivo de conseguir trabalho. Ainda sobre o assunto, empresas contratadas pela Vale foram enfatizadas durante a sessão, uma vez que não priorizam profissionais da região, tendo em seu quadro de funcionários, na maior parte, pessoas de fora.
Fonte: ASCOM CMP
1 comentário em “Câmara M. de Parauapebas: primeira sessão ordinária do ano debate temas de interesse da comunidade”
IFELIZMENTE NÃO HÁ MUITO O QUE SE FAZER EM RELÃÇÃO ÀS EPRESAS TRAZEREM PROFISSIONAIS DE FORA, POI, A MAIORIA DOS DESEMPREGADOS EM PARAUAPEBAS, SÃO PESSOAS SEM A QUELIFICAÇÃO PROFISSIONAL EXIGIDA PELAS EMPRESAS, E SE A EDUCAÇÃO DE PARAUAPEBAS CONTINUAR SUA BUSCA PELO PREMIO PALMA DE OURO. AS EMPRESAS VÃO TER QUE CONTINUAR A TRAZER OS PROFISSIONAIS DE FORA, (ESSA METODOLOGIA DE ENSINO APLICADA EM PARAUAPEBAS E O ( ÓÓÓÓ) RIDÍCULA!!!!!