O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai realizar uma pesquisa para identificar quantas mulheres são juízas e em quais tribunais elas atuam. Em 2013, as mulheres representavam 35,9% da magistratura brasileira.
Do total de mulheres, 47% estavam lotadas na Justiça do Trabalho, 34,5% estavam na Justiça Estadual e 26,2% na Justiça Federal. O menor índice de mulheres, na época, estava na Justiça Militar.
O CNJ quer saber se o índice permanece após cinco anos, ou se aumentou e em quais ramos elas atuam.
Em um levantamento feito pelo CNJ, em outro sistema, no início de 2017, ficou constatado que o Rio de Janeiro é o estado com maior número de mulheres juízas, seguido do Rio Grande do Sul.
A pesquisa coletará dados sociodemográficos dos magistrados.
No início do mês de abril, os magistrados receberam uma mensagem da presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia, convidando-os a participarem da pesquisa. A pesquisa é composta por 28 questões simples.
Ao incentivar juízes, desembargadores e ministros a responderem as questões que ajudarão a montar o perfil do magistrado brasileiro, o CNJ reitera que é assegurado aos participantes o sigilo das informações e a garantia de que não haverá a identificação pessoal das respostas.
As perguntas são referentes a idade, gênero, raça, cor, estado civil, formação acadêmica, carreira e órgão de exercício da magistratura. A pesquisa encerrará no dia 15 de maio. Essas informações, reunidas em um banco de dados de abrangência nacional, permitirão ao CNJ atualizar o Censo do Poder Judiciário realizado em 2013, uma importante contribuição para a formulação de políticas que fortaleçam a magistratura.
A pesquisa “Perfil Sociodemográfico dos Magistrados Brasileiros” está sendo feita em uma base de mais de 18 mil magistrados no país entre juízes, desembargadores e ministros.