Carajás e Tapajós: A luta continua
Depois de mais de 25 anos de luta ininterrupta objetivando a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, uma vez autorizado o plebiscito para o dia 11 de dezembro, abertas as urnas fomos frustrados pelo resultado adverso em relação a maioria de votos no Estado do Pará todo. Perdemos ou ganhamos?
Do ponto de vista do objetivo imediato de nosso pleito (a criação dos novos estados), não há dúvida, perdemos.
Sobre a questão essencial objeto de nossa luta ao longo dos tempos, no entanto, somos os grandes vencedores. Levando em conta que mais de 93% dos eleitores de nossas regiões foram favoráveis a separação ficou mais que patenteada a determinação do povo que habita as regiões separatistas em se ver livre para gerir seu próprio destino.
Mas, essa eleição serviu para algo mais que apenas demarcar espaços num cenário de aspirações políticas e sociais. A partir do 11 de dezembro ficou inscrito na história de nosso estado um pungente recado aos políticos que eventualmente estejam aboletados no poder ou que almejem o cargo: nunca mais façam de conta que não existimos, que somos, como denominaram alguns irresponsáveis, forasteiros ou ingratos, pois de agora em diante ninguém irá governar essa terra sem levar em conta nosso firme propósito de se fazer presente nas decisões que digam respeito às políticas públicas no Pará.
E mais ainda serviu a eleição plebiscitária. Mostrou a cara de todos os políticos que integram o conjunto de nossos representantes nas várias esferas de poder, aí incluídos os prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais assim como senadores e o governador. Além, claro de algumas figuras do setor privado que sempre se vestiram como emancipacionistas e na hora H ficaram em cima do muro. O Povo não esquecerá facilmente de certas atitudes covardes ou falsas de algumas figuras, algumas folclóricas, que jogaram dos dois lados. Assim como jamais irá se esquecer dos que se mantiveram sempre fiéis do início ao fim. Se bem que fim não houve, pois a luta continua e só terminará no dia em que a autodeterminação do Povo heroico de nossas regiões se transforme definitivamente nos Estados do Carajás e Tapajós.
14 comentários em “Coluna do Frede”
Luana, não tá satisfeita? veste a calcinha e vai te embora!
Quando é que essa choradeira vai acabar?
Respeitem a democracia. O Pará já disse Não e Não à divisão!
Isso é página virada, vamos todos trabalhar pra fazer esse Estado melhorar. Se quer ficar só chorando, então volta de onde veio e vai criar o teu estado pra lá.
“Brasil meu brasil brasileiro” é nome de livro?
Mas o importante não são só praias… é preciso cultura.
por isso a Europa vai tão à frente… vejamos a Suíça, a Dinamarca, o Luxemburgo e até a Espanha… eles lutam pelos países e dão cultura… dão coisas boas.
Parauapebas? de tudo o que vi e linem pensar em lá ir… tenho de esperar pelo menos mais 30 anos… e… será? ruas que não existem, esgotos que não existem, tudo à balda… bem… tem dó, né?
Clayton, se queres o desenvolvimento do teu estado, deixa este teu bairrismo insano de lado e admita que o Pará é inadministrável do tamanho que está. O Pará tem mais de 400 anos, se vangloria de uma infinidade de riquezas e, ainda assim, possui indíces vergonhosos em todas as áreas relevantes para a população. Então, me desculpe, mas a maioria dos paraenses não quer o desenvolvimento nem da região que escolheram para morar, aquela cujo apelido o próprio “lider unionista” Zenaldo Coutinho cunhou para vocês: Parazinho.
oi boa tarde a todos e feliz natal….
eu tb sonho com um estado chamado carajás, pq acho q esse povo sofrido do interior do estado merece.
fica uma dica aos politicos do interior do estado vamos lutar lá em brasilia para dividirmos esse etado e acabar com o sofrimento da população!!!!!!
“Estou vivido, com tanta clareza de idéias e afloramento intelectual que permeia os comentários desta matéria”. Quanta iguinorância seguida de insensatez. Não há maturidade política e civica para a emancipação administrativa do estado do Pará, essa história vai virar o que sempre foi…História.
Luana, antes de falares em “controle de natalidade” procure saber o do teu estado de origem, que pode ser Goias ou Tocantins e veja que por lá a disparidade é grande em relação ao Parazinho que voce menciona.
É muita pretensão da tua parte e falta de respeito dizer que, eu como paraense, não quero o desenvolvimento do MEU ESTADO, onde nasci e vou lutar por isso.
Pessoas como você, seus pais e familiares devem dar graças à DEUS por terem vindo morar no Pará, já que aqui conseguiram se estabilizar e conseguiram te dar uma educação, porque se vocês continuassem por lá de onde vieram certamente, me perdoe a expressão, o “controle de natalidade” não funcionaria para o teu caso, e creio que deverias ter no minimo hoje uns cinco filhos dependendo de bolsa-familia.
VALEU LUANA CONCORDO ESSE EGOISMO ARROGANCIA, QUANDO CHEGUEI NESTA REGIÃO SÓ VINHA PRA SULDESTE OS POLICIAS QUE TINHAM PÉSSIMA REPUTAÇÃO EM BELEM, RESULTADO, MASACRE DE ELDORADO DOS CARAJAS, ATE HOJE TEM MASACRE NESTA REGIÃO.
Tem gente que não quer se assumir como o egoísta que é e ainda finge acreditar que o ideal divisionista era coisa de políticos mal intencionados e pessoas que só queriam um emprego público, como se fosse possível ignorar completamente a imensa quantidade de pessoas que votaram SIM por melhores, estradas, por um mínimo de educação, saúde e segurança. As frentes contrárias venceram não pela força de seus argumentos, que não existiam, mas porque as palavras “controle de natalidade” ainda são desconhecidas para a maioria da população do Parazinho e isto garantiu uma enorme vantagem à patrulha do atraso.
Mas, deixe estar.
Bastarão mais alguns anos na rabeira dos indíces oficiais de desenvolvimento e amargando os péssimos serviços públicos prestados pelo governo, para que os mais pobres percebam que foram enganados por uma elite paraense que nunca precisou de saúde pública, educação pública, transporte público e segurança pública, e por isso podiam se dar ao luxo de votar Não, mesmo estando plenamente cientes de que os recursos do estado não são suficientes nem para Belém e região metropolitana.
Acredito que não foi o governo que deixou de olhar para a região, foi a população que deixou de cobrar do governo mais ação e o pebliscito infelizmente para mim não demonstrou isso, mostrou muito mais interesses de pessoas pensando num futuro próximo como apadrinhado, querendo uma vaga no setor público sem ter de necessariamente ter de passar por concurso, como diz Sakamoto em seu blog (http://blogdosakamoto.uol.com.br/2011/12/14/o-para-nao-precisa-de-divisao-precisa-de-intervencao/) : “Não gosto de dizer que o Estado é “ausente” nessas regiões, seria um erro do ponto de vista conceitual. Mas as instituições que servem para garantir a efetividade dos direitos fundamentais da parcela mais humilde são mal estruturadas, defeituosas ou insuficientes. Enquanto isso, aquelas criadas para garantir o desenvolvimento econômico, seja através do agronegócio, do extrativismo ou dos grandes projetos de engenharia, funcionam que é uma beleza.”
Infelizmente a população do sul e sudeste do Pará, apesar de terem “bala na agulha”, não possuem a “lábia” para garantir seu poder politico e isso é o que muitos almejam, não estão preocupados nem um pouco. Veja o caso do goiano, que está morando em Goiás e queria que o PARÁ fosse dividido. Faça-me o favor, antes de dar sua opinião venha morar e residir definitivamente no Estado, pois assim como no Pará, em algumas áreas como saúde, educação e segurança GOIÁS está no mesmo patamar ou até pior, apesar de estar em perto do poder, que é Brasilia.
Prezados comentaristas, quanto à possibilidade de divisão, só se for alterada a constituição através de PEC para que se altere a criação de novos estados por meio de plebiscito ,vai ser muito difícil, pois há necessidade de 2/3 do plenário da Câmara e do Senado. Quanto à divisão de Goiás, não houve plebiscito, e se houvesse, hoje o Tocantins não existiria, a população de Goiás na época não era a favor da criação, apesar da região ser mais pobre. Não há disputa de território de forma amigável, vcs conhecem algum? Portanto, esse plebiscito e outros que eventualmente virão estão determinados ao fracasso, áreas mais populosas definem o destino de áreas menos populosas. Injusto!
Sou goiano e moro na cidade de Trindade-GO. Torci muito pelo sim a divisão. Mas pela particularidade deste plebiscito era previsível este resultado. Jamais Belém vai abrir mão de Carajás. Aqui em Goiás foi totalmente oposto. Tocantins vivia o abandono. Enquanto Goiás achava aquelas terras um estorvo no crescimento do estado. Então a vontade era mutua. Deixa se existisse uma “VALE” no Tocantins, se Goiás iria abrir mão.
O povo esquece do desenvolvimento, e vive um individualismo inexplicável. E acaba colhendo o que planta.
Eu ainda quero ver um Estado chamado Carajás.
Um abraço!!!
Para de chorar!!!!!!!! as urnas já deram o seu veredito NÃO e NÃO, não tá satisfeito aqui? VOLTA PRO BURACO DE ONDE VEIO é como a OI ” simples assim” fora forasteiros!!!!!!! DERROTADOS vão mamar em outra teta, na nossa NÃO e NÃO!!!!!! heheheheheh
boa tarde ze dudu, o nosso sim perdeu a divisão,certo, mas ha possibilidade de ainda haver a separação do estado ainda em brasilia?
se não tiver como….
o que será feita para continuarmos com esse sonho de emancipação da nossa região.
sou como tantos outros forasteiro, já me disseram se não está satisteito com o pará, volte para são paulo… disse certo, hoje tô aqui e quero que aqui cresça como a minha cidade, aqui era para ser cidade modelo, dinheiro não falta, falta boa adm…
o que você me diz desse nosso futuro de divisão??????