Coluna do Frede

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Nosso foco:  Belém periférica e ilhas abandonadas.

E assim, passo após passo, vamos avançando. Agora já estamos na rua com nossa propaganda, ou deveríamos estar, pelo menos. Mas, dizem alguns, é questão de tempo. Isto todos sabemos. Na vida tudo é questão de tempo. A pergunta que teima em não calar é: quando vai chegar esse tempo?

A realidade que importa agora é saber que nesta reta final os que forem melhor terão chances maiores de erguer o grande troféu. No nosso caso a criação do tão ansiado Estado do Carajás.

Todo o desenrolar do jogo será acompanhado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará em tempo real, tal qual um gigantesco “big brother”. E não poderia ser de outra forma, justamente porque propugnamos não só por um modelo novo de Estado, mas um Estado focado na mais completa ética política e respeito irrestrito às leis vigentes. Não somos ingênuos pra acreditar que o fato simples da criação de um novo ente

federativo, por si só, tenha o corolário de promover uma radical mudança nos usos e costumes de todo um povo secularmente acostumado à convivência com práticas herdadas de nossos antepassados.

Mudanças, são, sim, não só esperadas, como imprescindíveis ao novo modelo de Estado, preconizado por uma população que quer profundas transformações no atual status político-administrativo, onde vige a mais completa inimputabilidade dos maus políticos que na contra mão da vontade popular teimam em continuar delinqüindo.

Aqui no sul e sudeste paraense pouca coisa resta a fazer em termos de convencimento sobre a necessidade da divisão do território paraense para a criação do Estado do Carajás. Assim como cremos, também, ser ocaso do oeste do estado que, uma vez vencido o plebiscito, verá nascer o Estado do Tapajós.

O foco inquestionável, agora, é a Capital paraense e sua Região Metropolitana, além da belíssima e abandonada região das ilhas. A bem da verdade, em recente estudo a que tive acesso, desnudou-se definitivamente uma realidade em relação à periferia de Belém mantida oculta ao longo de séculos e que em nada se diferencia dos rincões apartados do núcleo decisório de  uma velha e ultrapassada elite que domina à força um esquema atávico de poder que sempre visou a velha e desgastada política da panelinha.

Quem quiser ver que realmente não há grandes diferenças entre a gente simples que habita os grotões periféricos da Grande Belém do Pará e nossa população, basta fazer um tour pelas dezenas de invasões estimuladas por conhecidos caciques políticos e ver que lá, como cá, não há água tratada, saneamento básico, serviço médico humanamente aceitável ou escolas capazes de ensinar os filhos daquele povo sofrido. Sem falar na absoluta falta de segurança pública.

Assim, já que a vontade de dividir o estado partiu daqui do povo historicamente abandonado e, que portanto, por assim ser, tem conhecimento de causa, creio não restar sombra de dúvida de que os votos que precisamos para ganhar o plebiscito está exatamente lá no entorno abandonado de Belém, nas belas ilhas desassistidas pelo poder público, além da região nordeste do glorioso Estado do Pará. Portanto, meus generais, mãos à obra, pois, nós, soldados, estamos a postos para cumprir suas ordens.

17 comentários em “Coluna do Frede

  1. Toninho Responder

    Barulho na
    terra alheia
    SÉRGIO MARTINS PANDOLFO
    O carimbó é o legítimo e mais
    tradicional ritmo musical
    parauara, com instrumental
    lusoafroameríndio primitivo e
    letras de uma singeleza tal que
    raia às lindes da ingenuidade, o
    que não impede de retratar, quase
    fielmente, os fatos do cotidiano.
    O carimbó é também dança
    folclórica, das mais autênticas e
    representativas da região, quiçá
    do Brasil. Há uma música do
    Mestre Pinduca que diz assim:
    “Embarca morena embarca/molha
    o pé, mas não molha a meia/
    viemos da nossa terra fazer barulho
    na terra alheia” (bis).
    A letra reflete bem o que está
    ocorrendo com as áreas que nos pertencem
    e querem subtrair do Pará,
    formando mais dois estados, deixando
    para nós, que somos os donos e
    mantenedores deste naco de solo
    setentrional, quase desde o começo
    do Brasil, apenas uma nesga de terra,
    quem sabe a título de consolação.
    Na verdade isso se iniciou após
    a abertura das rodovias Transamazônica
    e Cuiabá-Santarém, com a
    vinda de milhares de indivíduos de
    outros estados e/ou regiões do País.
    Na inidentidade de origem, cremos,
    reside o problema fulcral, pois que os
    que pra cá vieram não têm conosco
    nenhum liame sentimental ou, como
    se costuma dizer popularmente, “não
    têm o umbigo aqui, enterrado”.
    O genuíno parauara ama e quer
    seu Estado por inteiro, como sempre
    foi; falamos a mesma linguagem, o
    parauarês, que se reconhece ao primeiro
    contacto e queremos continuar
    juntos, com nossas raízes assentadas
    nas duas margens de nossos “rios gigantes”,
    que banham nossas “terras
    de ricas florestas, fecundadas ao sol
    do Equador”, por inteiro. E, por favor,
    não nos venham alegar xenofobia,
    pois, longe de nós, que temos verdadeira
    miscelânea étnico-geográfica na
    família, assim de fora como de dentro
    do País, o que inclui laços parentais
    com pessoas das regiões pretensamente
    separatistas. Muito menos
    preconceito, palavrinha hoje abominavelmente
    usada a modo de escudo
    protetor por quem quer impor suas
    esdrúxulas ambições a muque. Nada
    de separatismo étnico-cultural para
    cima de nós, que muito nos orgulhamos
    de nossas origens indígenas,
    mesmo contra os milhões pagos ao
    marqueteiro algoz dos galináceos.
    Somos extremamente ciosos de
    nossos domínios terreais, hauridos
    a ferro e fogo em um tempo que já
    se faz distante. Esta terra que cuidamos
    e sustivemos desde quando,
    ainda Inferno Verde, amedrontava
    os pusilânimes, passou a Verde Vagomundo
    do Bené e é, agora, o Eldorado
    do Brasil e do Globo. As regiões
    que maquinam nos subtrair sempre
    foram por nós muito queridas e valorizadas,
    bem como as populações
    que lá mourejam e ajudam a desenvolver
    com sua participação laboral
    honesta, dedicada, indispensável,
    sejam elas autóctones ou provindas
    de outras regiões, todas bem-vindas
    e apetecidas, pois filhas deste mesmo
    Brasil gigante.
    Há um outro “Hino” parauara,
    além do oficial, que é a belíssima
    composição do conjunto Mosaico
    de Ravena, com uma letra precisa e
    preciosa e estribilhos em legítimo,
    espevitado e remexente carimbó, denominada
    “Belém, Pará, Brasil”, que
    nos adverte: “A culpa é da mentalidade
    / Criada sobre a região / Por que
    é que tanta gente teme? Norte não é
    com M”. De fato, a região assusta,
    mete medo mesmo, para quem não a
    conhece, mas, depois que nela pisam
    e se assentam veem que “nossos índios
    não comem ninguém, agora é só
    Hambúrguer” – que alguém já trouxe
    pr’aqui para lentamente envenenálos
    – ficam encantados e não mais a
    deixam. O problema é que muitos
    dos que pra cá vieram e se adonaram
    de pedaços às vezes imensos de terra
    logo pensam delas se tornar caciques
    e comandar os “índios” daqui. Pensam
    ter a força! Não, “não queremos
    nossos jacarés tropeçando em vocês”,
    mas, também não os venham matar.
    “Por que ninguém nos leva a sério? Só
    o nosso minério”.
    O sangue cabano que ainda nos
    corre nas veias vai novamente fazer-
    nos pegar em armas, estas mais
    requintadas e eficientes, o voto eletrônico
    que nos garantirá a vitória plebiscitária
    final, legítima e irretorquível, a
    garantir, para o Pará, sua grandeza e
    inteireza.
    n
    *Médico e escritor.
    E-mail: sergio.serpan@gmail

  2. Gleydson Responder

    Pará: divisão e destruição

    Isso é piada ou é verdade? Égua, essa não! Pior, infelizmente é verdade. Meia dúzia de ricos empresários e politicos que estão perdendo ou prestes a perder espaço politico no atual Estado, como desesperada tentativa de sobrevivência politica, estão tentando dividir o Pará.
    No inicio de nossa vida estudantil, através da racionalidade matemática, aprendemos a insofismável verdade: “divisão diminui e a soma aumenta”, o que constitui contraponto ao que defendem os separatistas. Ora, divisão significa diminuição, fracionamento, fragmentação. Quase sempre representa situações traumáticas, como a separação de casais, entre irmãos, entre amigos, etc. Mais grave ainda, quando feita por imposição, como esta do Pará, feita a partir de projetos de lei de não paraenses: Mozarildo Cavalcanti, de Roraima, e Leomar Quintanilha, do Mato Grosso.
    Sem consulta prévia e sem estudos de viabilidade ou inviabilidade econômica, esta imposição separatista tenta subtrair 83% de nosso território, que se reduziria dos atuais 1.247.689,5 km² para 235.052 km². Perderíamos 66 dos nossos municipios. O Pará seria o menor dos 3 Estados.
    Mais perdas seriam inevitáveis: queda do PIB (produto interno bruto), perda de hidrelétricas, de rebanho de animais, de reservas florestais, reservas hidrícas, identidade cultural, etc. Consequentemente, essa divisão provocaria o esfacelamento de um Estado rico para três Estados pobres haja vista que, segundo estudos de vários institutos econômicos, os dois novos Estados surgiriam deficitários (despesas maiores que receitas), o que os impossibilitaria de atender as demandas de suas populações, como saúde, educação, transportes, segurança, saneamento básico, etc.
    Parafraseando um ditado paroara: “quem anda para trás é caranguejo”, além de que, temos orgulho de ser paraense, mas não somos idiotas de nos autodestruir. Por ,em dezembro, diremos não a essa imposição destrutiva.

    Adalberto Castro Vilar
    Marapanim – Pará

    publicado no jornal O Liberal de 19/09/2011 Atualidades 6.

  3. Toninho Responder

    Deputado do Pará quer ser o Siqueirão de Carajás

    Médico e pecuarista na região de Carajás, no Pará, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT),mineiro de nascimento é um dos maiores entusiastas da criação do novo estado. Para ele, o melhor exemplo da viabilidade da divisão está do outro lado do rio Araguaia, no vizinho Tocantins. O estado mais novo do Brasil foi criado em 1988, sob os auspícios de seu atual governador, Siqueira Campos, conhecido como Siqueirão e eleito quatro vezes para o cargo. Giovanni Queiroz não esconde que Siqueirão é seu ídolo na causa. De tanto falar nele na Câmara, colegas paraenses apostam que, caso Carajás vire realidade, o deputado separatista vai encampar o apelido Queirozão para a primeira disputa ao governo estadual

  4. Gleydson Responder

    A questão de fundo sobre o tema do separatismo está nas terríveis contradições do federalismo excludente que sempre reproduziu no Brasil um conjunto impressionante de monumentais desigualdades regionais entre estados e municípios. No Pará, a situação é particularmente dramática, o estado depende do bom e velho modelo primário-exportador, as commodities ditam o ritmo semi-estagnado de nosso PIB (ao lado do setor de serviços) sem qualquer perspectiva de melhora.

    O resultado é uma homérica concentração de renda acompanhada de uma fabulosa e persistente expansão da miséria social, segundo o IPEA, em 1996 no início do truculento governo de Almir, o número de pobres no Pará era de 1.488.496 de pessoas, em 2006 no final do governo do despótico e intelectualmente limitado Simão este número já alcançava o patamar de 2 846.062 de pessoas, um aumento de quase 97%. Isto pode ser considerado o saldo social da gestão tucanalha, que atinge principalmente os municípios onde a intervenção do estado, na forma de políticas públicas é praticamente inexistente.

    Surtos sazonais de malária, números impressionantes de pessoas infectadas pelo bacilo da tuberculose (competindo com a Índia), descaso absoluto com a saúde das grávidas e trabalho ilegal de jovens disseminado pelo estado são apenas algumas mazelas acumuladas pelos anos de gestão tucanalha. Quem não acredita procure pelos indicadores no IPEA, IBGE e Ministério da Saúde, pela internet.

    No entanto, a separação territorial, com objetivo de “criar” novos estados, pouco alteraria este cenário, considerando que a mesma escória que participou da era tucanalha no Pará, hoje defende a criação de seus próprios feudos apelidados de “novos estados”, com único objetivo de garantir seus próprio espaços de exercício despótico.

    Simão Jatene não tem por que oferecer resistência, pois é signatário do mesmo tratado de patrimonialismo regional que move o ímpeto das lideranças separatistas. Muitos secretários ligados ao diretamente ao PSDB e ao próprio Simão fazem propaganda aberta pela separação.

    Não nego a necessidade de um grande debate nacional sobre o caráter e as necessidades de alteração do federalismo no Brasil, porém, o que está em jogo na atual celeuma é apenas uma espécie de repactuação regional da barganha oligárquica, liderada pela escória do latifúndio e do cretinismo parlamentar.

  5. Toninho Responder

    O plebiscito sobre a divisão do Pará, em
    dezembro, custará R$ 24 milhões, valor
    proporcionalmente superior aos gastos
    das eleições de 2010, e sem incluir os custos
    das frentes pró e contra o esquartejamento.
    Além da mobilização de eleitores
    para essa, digamos, eleição fora de época,
    a dinheirama aponta o tamanho da extravagância
    a que o País está sendo levado,
    em contraste com as carências nacionais e
    a nossa pobreza franciscana. E a proposta
    de divisão, acredite, é da lavra do senador
    Mozarildo Cavalcante, de Roraima, que
    nunca foi visto mais gordo por aqui.

    Acaso o resultado do plebiscito venha a
    ser favorável à criação dos novos Estados,
    logo virão despesas de instalação
    e manutenção de Executivo, Legislativo,
    Judiciário e toda a enxurrada de penduricalhos
    que compõem as estruturas
    institucionais, com funcionários, veículos
    e coisa e tal. Organizações oficiais e
    não-governamentais estimam que esse
    mosaico todo custará aos contribuintes
    cerca de R$ 2 bilhões, grana superior a
    programas vitais do País, como a educação,
    reprovada sistematicamente

    A favor do contribuinte conta que a divisão
    teve reduzidas as chances de prosperar
    graças à decisão do STF de estabelecer
    que todo o eleitorado paraense se manifestará
    no plebiscito. Fossem apenas os
    separatistas, os prejuízos seriam favas
    contadas. Há ainda a suspeita de que
    rivalidades regionais também estão se
    manifestando contra os novos Estados.
    Afinal, no oeste do Pará, nem todos querem
    Santarém como capital. E no sudeste,
    Marabá também não é simpática aos vizinhos,
    um mais rico que o outro

  6. San.San Responder

    Amigo Marcos, na época que viajei foi pela PA 150 na qual federalizou agora no PAC 2 como BR 155, lamentavelmente estrada péssima e ocorrência de assalto direto.
    Na criação do estado de Tocantins o legal que achei foi quando fui fazer o vestibular da UFT e de 10 candidatos com quem eu conversava 8 era da cidade de goiania ou cidade metropolitana.

  7. Marcos Responder

    San.San, vai te informar melhor, tu estais muito enganado, a estrada que vai para Parauapebas é federal e não estadual. Moro aqui na região sudeste do Estado e sei que a divisão não é a solução, vem morar aqui e tu verás que essa qustão de divisão é meramente politica encabeçada pelas elites da região que por sua vez são predominantemente forasteiras.
    O nosso Pará é grande e deve continuar grande, não devemos deixar dividir e perder a melhor parte do bolo. E perder para forasteiros de outros Estados, que vieram matar a fome aqui no Pará isso que é o pior.
    A hora é de união e não de separação.
    Não existe dividir para somar.
    Nós devemos ter o brio de ser paraense e nos orgulharmos disso. Portanto.
    NÃO E NÃO! NINGUÉM DIVIDE O PARÁ

  8. Eleitor Arrependido Responder

    Para que será bom a divisão do estado?

    Meu cunhado, irritado com as péssimas administrações encrustradas em nossos caminhos (de qualquer prefeitura do Pará), inclusive em Parauapebas, me fez a pergunta em epígrafe e adicionou: “Não vou votar no SIM”. De imediato fiquei bairrista, e portanto tendencioso ao SIM, por acreditar num futuro melhor com o novo estado, mas também percebi o quão profunda foi a pergunta do agregado familiar. Realmente quem lucrará com a divisão do estado? Na minha humilde opinião sei que o povo continuará levando fumo, mas avaliando a participação de Parauapebas neste processo (a riqueza de Parauapebas) posso dizer que algumas pessoas daqui continuarão se dando bem com o novo governo. Imagine que as duas últimas campanhas eleitorais somadas tiveram custo para a atual administração na ordem dos R$ 150 Milhões de reais, perimetrada somente na esfera regional (entenda-se: Parauapebas, Canaã do Carajás, Curionópolis e Eldorado). E numa campanha a nível de estado quanto Parauapebas desembolsaria para apoiar e eleger o governador e deputados? Normalmente quem ganha campanhas eleitorais é quem pode bancar grandes mobilizações e essas mobilizações são obviamente incitadas por grandes somas de dinheiro, daí podemos afirmar que nossa grana deverá eleger pelo menos 03 deputados estaduais, 02 deputados federais sem falar na disputa para o governo do estado. Somados os orçamentos dessas campanhas serão jogados no ralo ao menos R$ 80 Milhões de reais para os deputados e o candidato a governador terá mais R$ 200 Milhões, pois haveremos de lançar um. Então podemos prever que nas eleições para deputados e governo Parauapebas gastará algo entorno de R$ 300 Milhões. Resumindo, são os nossos inertes políticos locais, aqueles que você ajudou a eleger, que lucrarão com toda essa gastança do dinheiro público e continuaram mamando em nós pelo bolso e nós, por outro lado, que estamos abaixo das leis continuaremos a sonhar com dias melhores.

    Viva o estado de Carajás!!!!

    PS.: Não vou falar os nomes, mas também nem precisa.
    PS. do PS.: Afinal vale a pena votar no SIM?

  9. Michel Tavares Responder

    Com a divisão, 90% dos funcionários públicos do estado do Pará serão demitidos em massa, e os novos estados só poderão fazer concurso em 20 anos. Enquanto isso, os políticos e magistrados ficarão no poder com suas famílias, luxando com o dinheiro do seu tributo.
    O efetivo policial será reduzido por menos da metade. Os funcionários de todas as secretarias serão reduzidos.

    Conheça alguns interessados na divisão e reflita se eles merecem crédito.

    Dep. GIOVANNI QUEIROZ
    Natural de Campina Verde, MG
    RÉU: Ação Penal 476 – Crime contra o direito tributário

    Sen. MOZARILDO CAVALCANTE
    Natural: de RORAIMA
    Inquérito 2595 – Contrabando ou descaminho*
    ABUSO DE PODER ECONÔMICO –
    *ABUSO DE PODER POLÍTICO/AUTORIDADE
    *CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO –(compra de voto)
    *USO INDEVIDO DE MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

    ASDRÚBAL BENTES
    Natural de Humaitá, AM
    RÉU: Ação Penal 481 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral. Estelionato e formação de quadrilha ou bando

    Dep. ZÉ GERALDO
    Natural: de São Gabriel da Palha, ES
    Acusado de participar de esquema de arrecadação de recursos com madeireiros, no IBAMA a fim de garantir a ausência de obstáculos à exploração madeireira pelos empresários.
    (jornal O Estado de S. Paulo).

    Dep. LIRA MAIA
    Natural de Santarém
    RÉU: Ação Penal 484 – Crimes de responsabilidade.
    Inquérito 2578 – Crime contra a administração pública.
    Inquérito 2630 – Crimes de responsabilidade.
    Inquérito 2632 – Crimes de responsabilidade.
    Inquérito 2685 – Crimes de responsabilidade

    Dep. JOSÉ DA CRUZ MARINHO (O “Zeca Mari nho”)
    Natural de Araguacema, TO

    Dep. ANTÕNIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO
    Natural da Bahia
    Neto do “Toninho Malvadeza”

    Dep. PAULO ROCHA – PT/PA
    Ação Penal 470 – Convertido em réu pelo STF na denúncia contra os 40 acusados no caso mensalão, Paulo Rocha responde a processo por lavagem de dinheiro.

    Dep. WANDENKOLK – PSDB/PA
    É o Relator do projeto na
    Câmara Federal

    Todos traidores do PARÁ,

    PARÁ,MAIS QUE UM ESTADO,UMA NAÇÃO!

    NÃO DEIXE VIR A SER O ‘PARAZINHO”

  10. San.San Responder

    Sou Paraense da gema, nascido e criado na Marambaia e sou a favor pela divisão, ja visitei o sudeste do pará e vi o descaso do estado em relação a esse lugar, levei 13 hs pra chegar na cidade de Parauapebas, estrada péssima, tive a noção o quanto esse pará é grande, divide isso e deixem eles se virarem pra lá !! a melhor parte ficará conosco mesmo.

  11. Michel Tavares Responder

    Paraense da gema e as pessoas de outros estados q fizeram suas vidas aqui e tem amor por esse estado não vão aceitar essa divisão . Pois sabem que isso so vai favorecer esses políticos forasteiros e sangue-suga que querem a riqueza de Carajás. E o restante que se lasque.

    Não a divisão de nosso querido e grande estado.

  12. Toninho Responder

    Me aponte o que os separatistas fizeram pela regiões das ilhas para merecerem os seus votos?
    O que as regiões das ilhas ganharão com esse esquartejamento do Estado?
    Nada, tanto o Marajó quanto a RMB, nada ganharão, deixam de egoismo e vamos nos unir e fazer esse Pará, belo e forte.

  13. Toninho Responder

    Agora só faltava essa, os Separatistas nunca pisaram no Marajó, não conhecem nossa realidade e, muito menos nunca propuseram ou apoiaram políticas públicas para o desenvolvimento econômico e social dos municípios do Marajó. Mas, querem nosso apoio e votos para realizarem o sonho da elite política que domina a região Sul, Sudeste e Oeste Paraense!!! E, que ao longo do tempo e, diga-se de passagem, só contribuíram para o desenvolvimento econômico e social de suas famílias e dos mais próximos!!! Enquanto o Povo dessas regiões são sempre lembrados, muito bem lembrados…mas só em época de eleições e plebiscitos!!! E, o Pará o que ganha ou o que tem ganho com isso? A resposta é o fortalecimento das Oligarquias Políticas, a eleição de Políticos Oportunistas (Traidores do Pará) e, que nos representam muito mal nos cargos para os quais foram eleitos, tanto nos Poderes Legislativos e Executivos deste Estado, que é Rico, mas Pobre de representatividade!!! Vamos aproveitar esse plebiscito, para colocarmos essas raposas políticas separatistas no seu devido lugar ou, pelo menos cortarmos as asas dessas aves de rapina, que querem expandir seus domínios e suas oiligarquias a custa do Povo do Pará!!! Basta!!! Somos Marajoaras e, queremos o Pará UNIDO e, o Marajó FORTE!!! E, vamos levar essa luta para todos os cantos desse Marajó e, deste Estado, pois ele nos pertence e, continuará pertecendo a todos nós Paraenses!!! Saudações Marajoaras!!!

  14. Marcos Responder

    Devo salientar que moro na região sudeste do Pará, e sei e provo que mais de 30% dos paraneses que nasceram e vivem nesta região são contra esse esquartejamento do Estado, proposto pelas elites e politicos traidores e gananciosos que foram eleitos com os votos dos paraenses e nada fizeram pela região.
    Me aponte uma capital do Brasil, onde não exista favela e perifieria?
    Quem conhece outras capitais sabe que as favelas de Belém são minimas em relação a outras capitas.
    Nós também temos nossos generais trabalhando contra essa tramóia que querem impor ao povo Pará e nós soldados do contra estamos a postos para impedir esse esfacelamento do Estado, mãos a obra.

    Ps: Fico impressionado como a ladainha não muda.

  15. Senna Responder

    É verdade estamos abandonados sim, Sr. Frede. E o abandono não é de hoje, nem fomos nós que inventamos…
    O momento é de atitude, coloco em dúvida o discurso, sou pela prática; se fôssemos, realmente, corajosos já havíamos feito uma grande revolução pela ética nas gestões públicas, que, diga-se de passagem, não é uma exclusividade de Belém, ou do Pará. Em Belém, abandonada e suja (como diz o Sr.), o povo tem ido às ruas protestar contra toda essa parafernália de roubos do dinheiro público; não vejo isso aqui no Sul-Sudeste do Pará. Vejo uma cumplicidade só… Canalhas, corruptos e bajuladores numa sacola única. Enriquecendo fácil, esse na verdade, é o grande “argumento/interesse”… Manutenção e fortalecimento do poder.
    Daí então pergunto, vale a pena: dividir o abandono? dividir o descaso? dividir o desmando? dividir a corrupção? dividir a violência contra o povo? Não seria hora de unir forças pela moralização desta política?
    É oportuno que os divisionistas comecem a publicar o que já fizeram para melhorar esta região (não esquecendo de publicar os bens acumulados em tão pouco tempo), qual é o projeto de melhoria para o povo – que novo modelo de estado é esse que será tirado da cartola? Os “novos” governantes virão de onde? Que “terra santa” é essa que de repente brotará para o “novo estado”, que políticos serão esses que sintam vergonha de seu descompromisso com os interesses coletivos? Que sintam vergonha por ludibriar a grande massa de eleitores desinformados? Por que não se discute com a população esse projeto? Esta sim, é a grande interessada e é a mais desinformada.
    É por estas e outras que discuto a divisão do Estado; até agora ninguém me mostrou argumentos convincentes.
    De oratória e eloqüência o povo está farto!
    Para informar, estamos discutindo este tema em nossa escola (Euclydão) com nossos estudantes e abrimos as portas para as boas e argumentadas discussões.

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