Coluna do Zé Dudu no jornal Correio do Tocantins de 02/11/2013

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Tratamento diferenciado
É incrível a diferença de tratamento que a direção da UFPA tem em relação aos municípios de Marabá e Parauapebas. Enquanto no primeiro a universidade está levando mais quatorze cursos de nível superior, chegando perto de trinta permanentes, a rica Parauapebas só é contemplada com três turmas.

Não!
Para que a UFPA leve para Parauapebas alguns cursos permanentes, a prefeitura prometeu a doação de uma área para a construção de um campus da UFPA no município e a Vale se comprometeu com R$20 milhões para as obras laboratórios. A prefeitura ainda bancaria hospedagem e alimentação dos professores e a manutenção dos cursos. Carlos Maneschy, o magnífico reitor, disse simplesmente NÃO!

Paraense 2014
O Campeonato paraense de 2014 começa neste sábado com o jogo entre os times do Águia de Marabá e o Gavião. Além destes, Castanhal, Independente, Parauapebas, São Raimundo, Time Negra e Tuna Luso disputam a primeira fase da competição, que vali classificar duas equipes para a fase principal.

Em janeiro
A fase principal do campeonato paraense 2014 tem início previsto para do dia 12 de janeiro, quando as 2 equipes qualificadas juntar-se-ão a Cametá, Paragominas, Paysandu, Remo, Santa Cruz de Cuiarana e São Francisco. As equipes jogam entre si em ida (Taça Cidade de Belém) e volta (Taça Estado do Pará). As quatro equipes mais bem colocadas em cada turno avançam para as semifinais.  Os três primeiros colocados ganham vaga na Copa do Brasil de 2015 e o melhor colocado ganha vaga na Série D de 2014.

Agonia
A agonia do prefeito de Marabá, João Salame Neto e sua pendenga no TRE-PA tem tudo pra acabar na próxima terça-feira, quando o presidente daquela casa proferirá seu voto. É bom lembrar que o presidente é ligado ao governador Simão Jatene. Boatos dão conta que Salame e Jatene, que estavam com as relações abaladas devido a frustrada divisão do Pará, tiveram um encontro essa semana e selaram a paz.

Agonia 2
Tais boatos dão conta que, supostamente, Jatene teria garantido ajuda ao prefeito de Marabá no TRE-PA. Os boateiros não informam, todavia, qual contrapartida foi cobrada de Salame para tão necessária ajuda.

Metabase
O Sindicato Metabase de Itabira-MG divulgou uma nova contraproposta apresentada pela mineradora Vale na última quinta-feira que vale para todos os funcionários da mineradora. A empresa subiu o reajuste salarial de 5% para 6% este ano e mais 5,4% em 2014. A alteração não foi considerada significativa para o sindicato, que promete parar tudo enquanto a Vale não retomar as negociações.

Férias?
A notícia não é confirmada pela OAB-PA, todavia, rola nos corredores dos fóruns da justiça do trabalho do em Marabá e Parauapebas que advogados teriam solicitando ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (Pará e Amapá) que este decrete férias forenses no período compreendido entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro de 2014 e que os juízes seriam contra tal pedido. A decisão será do Corregedor Geral do TRT8.

5 comentários em “Coluna do Zé Dudu no jornal Correio do Tocantins de 02/11/2013

  1. Anônimo Responder

    Eu estou ficando burro ou este site é fraco ,em nem um dos boletins do Metabase de Itabira tem alguma matéria falando em paralízação!

  2. Fabiano Rodrigues Responder

    Boa tarde Zé Dudu acho que a culpa não é só reitor Carlos Maneschy, a culpa é das inúmeras administrações que passam pela prefeitura de Parauapebas e não tem a competência política de articular um campus universitário da UFPA ou da recente UNIFESSPA. Me lembro bem que essa luta é antiga e ainda em 1994, quando eu fazia a segunda série do nível fundamental na Escola Eduardo Angelim, houve uma turma intervalar em pedagogia em que muitos ex-professores meus cursaram, depois houve uma turma em licenciatura em matemática e depois em 2002 turmas em direito, administração e cotabilidade. Tal prática se repetiu anos depois com engenharia civil, direito, geografia, sistema de informação e história. O problema todo é que para os prefeitos e a prefeita que estão e já administraram essa cidade têm sido mais fácil e comodo comprar cursos do que ir a Brasília articular isso, talvez isso reflete o jeito de fazer política nessa cidade onde se compram votos, mudam opiniões mentes e corações, mas conquistar uma universidade pública tem sido difícil e até agora impossível. A universidade tem se aproveitado dessa situação lindamente, por que qual reitor não quer um convênio milionário como esses que Parauapebas tem mantido ao longo dos tempos?
    Temos profundas críticas aos governos Lula e Dilma, mas é inegável a expansão das universidades públicas nos últimos anos, e onde estavam nossos representantes? Me lembro que no dia que o MEC enviou a Câmara dos Deputados o projeto de criação da UNIFESSPA o único município em que o prefeito não esteve presente foi Parauapebas. A implantação do Campus II da UFPA em Marabá em meados de 2003 e 2004 com cursos na área de mineração e verticalização mineral foram implantados lá e nenhum representante de Parauapebas se quer questionou nada para que esses cursos fossem implantados em Parauapebas que tem sido o laboratório e o mercado que tem absorvido boa parte dos profissionais que tem sido formado lá. Parauapebas tem dormido muito e o bonde da história está passando. Em grande medida pra encerrar isso prova que o dinheiro é importante, mas não compra tudo.

  3. MP Responder

    Jogo do poder !

    A politica no meio acadêmico é a mais suja e hipócrita que existe!

    Uma elite revanchista e raivosa !

    Quem paga o preço é a sociedade !

    Nas decisões ademicas

  4. Paulo Responder

    Seu comentário em relação da suposta influência do Governador junto ao TRE-PA é digno de uma ação judicial bem robusta de indenização.

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