Comandante em exercício do 23º BPM faz balanço das ações em 2017

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O 23º Batalhão da Polícia Militar (BPM), por meio do subcomandante, Major Sérgio Pastana Ribeiro, divulgou nesta
quarta-feira (10) o relatório de ações desenvolvidas pela corporação em 2017. Os dados, na avaliação do oficial, “são bastante satisfatórios” porque traduzem o esforço da Polícia Militar no trabalho em defesa da sociedade. “Conseguimos elevar nosso atendimento e a ideia é, neste ano, melhorar e aumentar a produtividade”, comemora Pastana.

Ele explicou ao Blog que, com base nos números levantados durante 2017, o comando do batalhão mensura o que foi realizado e projeta as ações para 2018. Sérgio Pastana tomou como base o número de armas de fogo apreendidas nos doze meses do ano passado, quando 138 delas foram retiradas das ruas. “Foram mais de dez por mês, assim como apreendemos também muita droga”, exemplificou ele.

Indagado pelo Blog sobre o número crescente de adolescentes apreendidos e levados até Polícia Civil e a respeito da decepção dos policiais militares ao vê-los alguns dias depois em liberdade, denominando essas ações de “enxuga gelo”, o subcomandante do 23º BPM afirma que o menor tem uma legislação específica – o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – e que a PM faz a sua parte ao flagrá-lo em um delito: levá-lo até a autoridade competente que, do seu lado, aplica a lei, a qual tem de ser obedecida.

“Muitos adultos se aproveitam do menor e o usam para cometer crimes, pois dizem que eles não serão punidos. Mas o menor tem sim punição, de acordo com o que determina a lei”, explica ele.

Sobre a indignação da população, que, ao pegar marginais em flagrante cometendo algum crime, parte para a tentativa de linchamento, o Major Sérgio recomenda que as pessoas não o façam e sim chamem a PM. “Não estamos mais na Idade Média. Não se deve fazer justiça com as próprias mãos, até mesmo porque, em caso de morte, quem participou do linchamento vai pagar pelo crime de homicídio”, adverte o oficial.

Os números

De janeiro a dezembro de 2017 foram apreendidas 138 armas de fogo em situação irregular nas mãos de bandidos ou mesmo de outras pessoas sem autorização para portá-las. Os meses em que mais houve apreensões foram abril (12), agosto (16) e setembro (17).

No mesmo período, a PM recuperou 313 motocicletas que haviam sido roubadas ou furtadas. Os meses em que houve mais recuperações foram setembro (36), outubro (43) e novembro (39). Quanto aos carros, apenas três foram recuperados, um em fevereiro, um em março e um em junho.

A PM apresentou, em 2017, à Polícia Civil, pelos mais diversos motivos e delitos, 3.243 pessoas. Os meses de setembro (397), outubro (376) e dezembro (508) foram os que mais registraram esse tipo de procedimento.

Das 111 apreensões de entorpecentes ocorridas no ano passado, os meses em que a PM tirou o maior volume de drogas das ruas foram fevereiro (12), maio (12), setembro (14) e novembro (14).

Em 2017 também foram lavrados 3.470 Boletins de Atendimento Policial Militar (BAPMs). Uma média de 289 por mês, relatando ou denunciando os mais diversos casos, que deram origem a ações rápidas ou operações da PM no socorro à população.

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