Comdcap substitui empresa que vai elaborar a nova prova do Conselho Tutelar em Parauapebas

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O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Parauapebas (Comdcap) publicou no último dia 18, edital com nova data, horário e local da prova para conselheiro tutelar de Parauapebas. Outra novidade é a mudança da empresa que irá elaborar a prova do processo seletivo.

A primeira prova elaborada pela empresa Aprov Vestibulares, ocorreu no dia 3 de agosto, mas foi cancelada pela Comissão Especial Eleitoral. O motivo, segundo a comissão, foram as denúncias de falta de transparência na abertura do lacre das provas e problemas com a ata, além de perguntas mal formuladas e duplicidade de respostas em algumas questões.

Conselho Tutelar

Agora, quem vai organizar o novo processo seletivo do dia 30 de agosto será o Colégio Conexão. Essa é a segunda fase do processo que vai eleger 10 novos membros para o Conselho Tutelar I, cinco titulares e cinco suplentes.

De acordo com presidente do Comdcap, Aldo Serra, todos os 85 candidatos aprovados para segunda fase, e mesmo aqueles que faltaram, terão a oportunidade de realizar a nova avaliação. “A prova com 42 questões entre objetivas e subjetivas terá a duração de 5 horas. Os candidatos que obtiverem 69 pontos, o que corresponde a 60% da prova, estarão aptos a concorrer à eleição do dia 04 de outubro”, destacou o presidente. Mais informações em http://www.comdcap.com.br/.

Outro lado
Procurado por nossa equipe de reportagem, o proprietário do Aprov Vestibulares, Arilson Paixão, esclareceu alguns pontos e disse não entender a forma como foi realizado o cancelamento da prova, e até mesmo a mudança de empresa para a realização da nova avaliação.

“Os argumentos do conselho para cancelamento do processo seletivo de responsabilidade do Aprov não são convincentes, tendo em vista que a comissão eleitoral acompanhou todo o processo, analisaram as provas e elogiaram a qualidade das questões, inclusive a impressão dos cadernos de prova, que eram em cores diferentes para evitar atos fraudulentos como cola e troca de prova. Além disso, tiveram acesso aos pacotes de provas lacrados na presença dos candidatos.  Antes da divulgação dos aprovados reunimos novamente e eles pediram para anular duas questões do relacionadas ao Eca, o mais estranho que o cancelamento da prova só aconteceu depois de terem acesso a lista dos candidatos aprovados. Nós seguimos ponto a ponto  do  edital.

Em nenhum momento, o Comdcap nos comunicou oficialmente o cancelamento da prova, fiquei sabendo por terceiros. Uma falta de respeito comigo e com a minha instituição. Não sei qual o motivo em querer difamar minha empresa. Eles foram amadores em suas declarações.  Um grupo de candidatos aprovados na prova entraram com uma mandato de segurança, e eu também procurei as vias legais para que minha empresa seja respaldada”,  declarou professor Arilson Paixão.