Começa hoje, 22, no Centro de Desenvolvimento Cultural de Parauapebas, a feira beneficente de arte “Do Pebas a Paris”, numa iniciativa da Confraria de Artes do município e que promete movimentar dois dias e duas noites no CDC já que evento se estenderá até este sábado, 23.
Na feira, serão expostas e vendidas obras e artesanato ao mesmo tempo em que serão realizadas rodas de conversas, para ampliar o debate sobre economia criativa e a criação do Fundo Municipal de Cultura de Parauapebas, entre outros temas relevantes para fomentação da arte e da cultura no município.
E mais: haverá leilão beneficente de obras de arte, apresentações musicais e outras manifestações artísticas da cidade, além da comercialização de comidas e bebidas. Com a feira, artistas, produtores e ativistas culturais da cidade buscam apoio do governo, do Legislativo, da sociedade civil e de empresários com vista ao incentivo e valorização da arte e cultura de Parauapebas.
Com as vendas, a confraria quer gerar recursos para o desenvolvimento das atividades culturais, apoiar e dar suporte aos artistas da cidade, especialmente, neste momento, ao hiper-realista parauapebense Sansão Antcorpus, selecionado para expor no Carroussel Du Louvre, em Paris, em outubro deste ano, num fato inédito na história de Parauapebas, conforme reportagem já publicada aqui no blog.
“Eu me sinto muito feliz pelo fato dele (Sansão) está onde está. Não é para qualquer um, não é para qualquer pessoa”, orgulha-se o professor Afonso Camargo, que foi tutor de Sansão no Centro Educacional da Criança e do Adolescente de Parauapebas (Cecap), o agora Projeto Pipa.
A feira tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), que hoje sob o comando de Saulo Ramos também tem se mexido em favor do movimento artístico e cultural de Parauapebas, dando um passo decisivo para isso, que é começar a colocar em prática o Pacto Cultural, assinado em 2018 e apontado como um marco para o segmento no município.
“Investir em espaços de produção cultural é garantir o desenvolvimento humano e bem-estar social; é investir direta e indiretamente em segurança haja vista que a arte tem um papel fundamental na vida dos seres humanos que é o de libertação, tirando o foco de atitudes errôneas e prejudiciais à vida, e também representa um investimento em educação, pois possibilita o desenvolvimento intelectual e profissionalização artística das pessoas”, escreve um manifesto da Confraria de Artes.