Por Eleutério Gomes – de Marabá

Começou nesta quarta-feira (1º), e vai até o próximo dia 30, o período da segunda etapa de vacinação dos rebanhos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. Este ano, porém, com uma novidade: a vacina será aplicada somente em animais com até 24 meses de idade. Entretanto, o criador que não tiver na sua propriedade animais com essa idade, deve comparecer assim mesmo à Adepará (Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Estado do Pará) para atualizar seu cadastro.

As informações são da veterinária Tatiana Paiva Nunes, da Gerência Regional da Adepará, que, além de Marabá é responsável pelos rebanhos de Perauapebas, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Nova Ipixuna, Itupiranga e Vila Cruzeiro do Sul, que juntos somam cerca de 2,5 milhões de animais.

“Depois do dia 30, prazo para a compra da vacina, o criador tem até 15 de dezembro para notificar a Adepará, levando a nota fiscal para comprovar que vacinou o rebanho”, lembra Tatiana. Quase nunca acontece de o criador deixar de vacinar os animais, mas, caso isso venha a ocorrer, a Adepará, baseada em listagem de inadimplentes emitida logo após o as datas estabelecidas, vai atrás do rebanho, o dono é autuado e agência acompanha a vacinação. “Na primeira etapa, em maio, 98,7% do rebanho foi vacinado”, conta Tatiana Nunes.

Desde 2004 o Estado do Pará é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como “Livre de Aftosa com Vacinação”, mas agora trabalha para cumprir a meta estabelecida pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que já apresentou o plano para retirada da vacina em todo o País, pelo qual, até 2023 o Brasil deve conquistar o status de “Zona Livre da Aftosa sem Vacinação”, daí a retirada gradual vacinação, imunizando, nessa segunda etapa, apenas animais de zero a 24 meses, conforme Portaria 4321/2017, da Adepará, assinada pelo diretor-geral, Luiz Pinto de Oliveira.

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