Uma equipe de uma empresa contratada pelo governo do Estado começou nesta semana a reforma do prédio da Delegacia de Polícia Civil de Jacundá. E durante 60 dias, previsão de conclusão da obra, a delegacia está funcionando temporariamente à Rua 7 de Setembro, no Bairro Palmares. A Delegacia de Jacundá foi inaugurada pelo governo estadual em 1984. E, diante da situação precária de suas instalações, uma Ação Civil Pública de iniciativa do Ministério Público do Estado (MPPA) foi interposta na Comarca de Jacundá. Nela, o promotor de Justiça Sávio Ramon Batista pediu a interdição do prédio devido às más condições de infraestrutura.
Laudos do Centro de Perícias Renato Chaves, laudo técnico do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária condenam as instalações do prédio, e qualquer atividades funcionais devido à situação precária do prédio. “É um risco iminente para os funcionários que ali trabalham. No local, não há rampas para facilitar o acesso. Também não há extintores de incêndio, o reboco do teto caiu em algumas partes, não há banheiros nas áreas comuns e nem as celas oferecem segurança e integridade física aos presos”, disse o chefe do MP.
A precariedade do prédio foi alvo de diversos ofícios encaminhados à alta cúpula da Polícia Civil pelo delegado Sérgio Máximo. “Estamos satisfeitos que nossos apelos foram atendidos, e após a reforma teremos melhores condições para desempenhas nossas funções”.
Afastamento
Sérgio Máximo solicitou nesta semana afastamento da função de Delegado de Jacundá. Na justificativa ele alegou que “o afastamento é temporário enquanto se dedica a questões pessoais”. Está previsto que o delegado de Goianésia do Pará, Djalma Antonio Paulo dos Santos.