Comunidade bloqueia Transamazônica na ponte do Araguaia

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Moradores  do povoado Jarbas Passarinho, município de Palestina do Pará, que faz divisa com Araguatins, interditaram na última quinta-feira, 25, a rodovia BR-230, mais conhecida como Transamazônica.

O bloqueio começou logo pela manhã. Os moradores reivindicam o asfaltamento do trecho de apenas 12km esquecido pelo Governo Federal, que asfaltou a rodovia até Marabá-PA e esqueceu o trecho há pelo menos 10 anos. O asfaltamento da cabeceira da ponte Araguatins/Palestina, sobre o Rio Araguaia também é reivindicado pelos moradores.

Em 2010, o então ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, inaugurou a ponte e liberou o tráfego, mesmo sem a obra estar totalmente concluída.

Moradores do povoado e região alegam que a poeira tem prejudicado bastante a comunidade durante estes mais de 10 anos. Barricadas com terra, entulhos, faixas, barracas e cadeiras foram colocadas da estrada até que o Governo Federal se manifeste sobre o assunto.

A Rodovia Transamazônica foi projetada durante o governo do presidente, Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974), sendo uma das chamadas “obras faraônicas” devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar. É a terceira maior rodovia do Brasil, com 4.223km de comprimento, ligando Cabedelo, na Paraíba à Lábrea, no Amazonas, cortando sete estados brasileiros; Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas.

Inaugurada em 27 de agosto de 1972, foi inicialmente projetada para ser uma rodovia pavimentada com 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as regiões Norte e Nordeste do Brasil com o Peru e o Equador, não sofreu maiores modificações desde sua inauguração. Depois o projeto foi modificado para 4.977 km até Benjamin Constant, porém a construção foi interrompida em Lábrea totalizando 4.223 km.

Fonte: Agência Araguaia

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