Climatização das escolas, anexos sem condições físicas, falta de segurança, frota de ônibus escolares sucateada, falta de material de apoio pedagógico e até mesmo itens básicos como gás de cozinha, foram apenas alguns dos muitos pontos apresentados na reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira, 27, quando o governo municipal representado pelo chefe de Gabinete Roque Dutra, com participação do secretário municipal de Educação, Raimundo Neto, receberam representantes das comunidades que buscavam ali soluções para a situação que eles qualificam como insustentável que, de acordo com avaliação feita por professores e estudantes, é o produto de uma somatória de fatores que contribuem para o desastre instalado na educação.
A discussão se deu entre governo e uma comissão composta por representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará – Subsede de Parauapebas, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) das vilas Palmares I e II e comunidades escolares de alguns bairros da cidade. Ao conduzir as discussões, Roque Dutra deixou claro o quanto o governo está aberto ao diálogo e disposto a buscar soluções para os problemas apresentados.
De acordo com o chefe de gabinete, foi recebida uma frota do transporte escolar já sucateada e, depois de recuperar o que foi possível, ela foi disponibilizada para rodar. Quanto à falta de combustível, ele explica que, apesar de estar com o pagamento das empresas que fornecem o produto em dia, elas se negavam a fornecer o diesel alegando que não conseguem acompanhar os sucessivos aumentos no preço do produto. “As empresas têm a obrigação de dar continuidade ao fornecimento. Mas, esta situação está sendo analisada pela Procuradoria-Geral do Município (PGM); e apesar da suspensão temporária do combustível, o serviço de transporte escolar oferecido aos estudantes da rede pública de ensino foi normalizado nesta quinta-feira”, resume Roque Dutra, informando a comissão sobre a aquisição de mais de 300 centrais de ar-condicionado que serão destinadas as escolas municipais, já estando em processo licitatório.
Quanto às escolas em questão, o secretário de Educação, Raimundo Neto, informou que a construção já está em um estágio bem avançado e a previsão é de que seja entregue ainda este ano. De acordo com o detalhamento do secretário de educação, a Escola Nelson Mandela, com área construída de 4.840,44 metros quadrados e capacidade para atender 1,8 mil estudantes, será a maior da região; terá 14 salas de aulas, biblioteca, laboratório de informática, sala multiuso, brinquedoteca, playground, cozinha, refeitório, pátio, quadra coberta, bloco administrativo e banheiros acessíveis.
Neto falou também da desativação do anexo da Escola Municipal de Ensino Fundamental Eunice Moreira, que ele passará a funcionar em um novo espaço a partir de segunda-feira, 1° de outubro, na Rua D – próximo a Escola Chico Mendes (prédio onde funcionava o Colégio Fenix).
Ao final do encontrou ficou acordado que a o governo municipal irá estabelecer uma agenda permanente de reuniões para discutir com os representantes dos movimentos sociais não só pautas da educação, mas das outras áreas citadas na reunião. E a próxima reunião já ficou agendada para a próxima semana.
2 comentários em “Comunidade cobra do governo soluções para os problemas na educação”
A pior gestão da Secretaria de Educação de todos os tempos. Conseguiu superar até a da Francisca Ciza.
Sobre o transporte escola, são só desculpas e mais desculpas, vir a publico culpar o governo anterior é assinar um atestado de incompetência, pois já estão no segundo ano de governo, e os problemas só crescem.
sobre o anexo do Eunice Moreira, que bom que acharam uma solução, porem vão ter que garantir o transporte desses alunos, até pq o anexo funcionava no Vila Rica, e agora vai passar p o bairro cidade nova. e sem falar que vão pagar um valor absurdo no aluguel do prédio, que é claro pertence nada mais nada menos que o Ex-Vereador Odilon… eita pará pai D’Água.