Em cumprimento a mandado de prisão expedido pelo juiz Celso Quim Filho, que está respondendo pela 1ª Vara Criminal de Parauapebas, os investigadores da 20ª Seccional de Polícia Civil, sob o comando o delegado Gabriel Henrique, recolheram à cadeia pública na última quarta-feira (3) Antonio Paulo Rodrigues Sampaio, acusado de tráfico de drogas e de fazer parte de uma associação criminosa que agia no Pará e no Maranhão, com assaltos a bancos.
Preso em outubro de 2015 juntamente com Ilton Carlos Martins, o “Latrozinho”, Antonio Paulo vinha respondendo ao processo criminal em liberdade desde maio do ano passado, após conseguir alvará de soltura junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Medida que foi revogada e Antonio Paulo foi novamente recolhido à cadeia.
Conforme os autos do processo, os dois foram presos após a Polícia do Maranhão prender Marcelo Rodrigues e Aracy Baima, com 75 quilos de maconha oriunda de Parauapebas. O casal apontou Ilton Carlos como membro do grupo e como foragido do sistema penitenciário de Pedrinhas, em São Luiz (MA). Ilton foi preso em Parauapebas, em uma fazenda situada na estrada de acesso à Vila Paulo Fonteles. No local, os investigadores encontraram 164 tabletes de maconha prensada, pesando 168 quilos, e uma balança de precisão. A droga estava dentro de um freezer e de uma geladeira, pronta para ser vendida.
Interrogado, Ilton denunciou Antonio Paulo, que seria o responsável por dar apoio logístico e estrutura básica para o funcionamento da organização criminosa. “Diante das investigações realizadas pela Polícia Civil dos estados do Pará e do Maranhão constatou-se que os denunciados são integrantes de uma associação criminosa a qual pratica os crimes de roubo a banco e tráfico de drogas nos referidos estados”, apontam os autos do processo.
Ao ser preso pelos investigadores de Parauapebas, Antonio Paulo levou os policiais até uma fazenda situada perto da Palmares II, local onde os investigadores encontraram cinco armas de grosso calibre, tipo espingarda. Lá, funcionaria a base da organização criminosa.
Em 23 de novembro de 2017, a 1ª Vara Criminal de Parauapebas condenou Antonio Paulo a 11 anos e 6 meses de reclusão e 1.550 dias-multa pelo tráfico de drogas, a 13 anos de reclusão e 1.700 dias-multa pela associação para o tráfico – em regime inicial fechado – e a 1 ano de detenção, em regime aberto, e 10 dias-multa pela posse de arma. Antonio recorreu da sentença.