Confira o movimento nas rodovias paraenses, segundo a Polícia Rodoviária Estadual

Pelo menos cinco rodovias paraenses permanecem interditadas pelos caminhoneiros neste sábado

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Com a greve dos caminhoneiros em todo o país, que neste sábado (26) entra no sexto dia de paralisação, a Polícia Rodoviária do Estado do Pará informa a situação das principais rodovias paraenses. Acompanhe:

PA-160 Permanece fechada a rodovia que dá acesso à cidade de Canaã dos Carajás.

BR-155 (com a PA-275) ainda se encontra fechada com trânsito liberado somente a carros pequenos, ônibus e ambulância.

BR-010 com PA-256 (Paragominas)– desobstruída, mas ainda com a paralisação dos caminhoneiros.

PA-447 – Km 14 em Conceição do Araguaia a manifestação foi finalizada, mas no estado do Tocantins, no outro lado da ponte, a paralisação segue.

PA-150 – trevo de Goianésia fechado ainda sem previsão de liberação.

PA-391 – com a BR 316 (entrada de Mosqueiro) liberada para o trânsito, exceto de caminhões com cargas (no km 25).

PA-483 – Abaetetuba (rotatória), km 69, o bloqueio permanece.

PA-151 – Abaetetuba (ramal do Curuçambá), via liberada.

Ceasa

A Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa/PA) contabilizou que apenas 11 caminhões entraram no complexo neste sábado: três vindos de São Paulo e da Bahia e oito de Igarapé-Açu, Santa Izabel, Capitão Poço, Castanhal e Terra Alta. Esses caminhões abasteceram a Ceasa com abacate, uva, manga, goiaba, tomate, laranja, limão, maracujá, mamão, coco e folhagens. Na quinta-feira foi registrada a entrada de 47 caminhões e na sexta, 38.

Segundo os permissionários, até teve produto saindo, mas o movimento de consumidores foi o mais fraco da semana. Cada vendedor está se virando como pode, na tentativa de salvar alguns alimentos, usando, por exemplo, câmaras frias. A expectativa é que tudo melhore até a próxima terça-feira. Se isso não ocorrer, os alimentos precisarão ser descartados. Os prejuízos ainda não foram calculados. A Ceasa/PA segue acompanhando o movimento grevista e espera uma solução rápida para que o abastecimento seja normalizado.