Incidente entre sem terras e funcionários da Fazenda Gaúcha, próximo a Bom Jesus do Tocantins deixou pelo menos um morto e pessoas feridas ontem no sudeste do Pará.
A fazenda Gaúcha pertence a Jacundá Agro Pastoril, de propriedade do empresário e pecuarista paulista Lucas Carlos Batistela. Com área de aproximadamente 17 mil hectares, ela é reivindicada pela Fetagri para o assentamento de cerca de 950 famílias. O processo de desapropriação corre na Vara Agrária de Marabá desde 2005.
Há duas versões para o início do conflito.
A primeira, do site Diário On Line, afirma que o início sido conflito se deu após um capataz da fazenda tentar impedir a entrada de um ônibus escolar que teria ido deixar as crianças no acampamento. Segundo o DOL, os trabalhadores revidaram e houve o confronto. O funcionário da fazenda, identificado como “Neném”, já teria feito outras ameaças aos trabalhadores rurais.
Na outra versão, de um funcionário do Incra em Marabá que preferiu não se identificar, existia um acordo entre o Incra, Ouvidoria Agrária, Fetagri e o fazendeiro (representado por seu capataz) para a abertura de uma estrada vicinal na fazenda. Ontem, quando foi dado início ao trabalho de construção da estrada, o capataz teria voltado atrás. Alguns sem terras teriam tentado forçar a passagem das máquinas e a ação foi revidada à bala pelo capataz. Ainda segundo a versão do funcionário do Incra, foram duas mortes, o líder sem terras Jair e o filho de uma coordenadora do movimento. Ainda segundo o funcionário, dois sem terras foram feridos a bala e encaminhados à um hospital em Bom Jesus do Tocantins.
O advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), José Batista, disse que nos últimos anos pelo menos dez ocorrências foram registradas junto à Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (DECA) relatando ameaças do gerente da fazenda contra cerca de 300 famílias que ocupam a fazenda há pelo menos 10 anos. O advogado culpa a morosidade da justiça e a Polícia Civil por mais esta morte no campo.
4 comentários em “Confronto entre sem terras e capataz deixa pelo menos um morto em Bom Jesus do Tocantins”
Uma vergonha para nosso País e pricipalmente para nos fazendeiros, que isso!! Até quando vai existir esses “ TAL´´ de sem terra?????
Gente pelo Amor de Deus!!! O dono dessa fazenda por mais que a area seja grande ele com certeza pagou por ela, aí vem sem terra querendo ivadir?? Que isso! BASTA!! BASTA!! BASTA!!
meu caro tiago vc nao sabe o que fala, quero te dizer que essas terra que esses grileiros que se diz fazendeiros, eles não são donos pois são terras devolutas de propriedade do governo,veja só a gaúcha tem 17 mil hectares, só tinha campim plantado em mil hectares onde tinha uns casebre que se dizia sede, só quero te falar que reforma vai aconteçer. é essa historia de morrer lavrador lutando pelo um pedaço de terra para plantar, isso tém que acabar, o governo tém que lotear essas terras e assentar familia de lavradores, pois o rico , o pobre ser humano nao come campim caro tiago, procure saber o que significa reforma agraria, quero te falar que sem terra nao invade, terras regularizadas ou seja documentadas,todas as terras que eles reividicam,o grileiro ou seja como vcs chamam fazedeirs nunca pagou um tustao por essas terras, por tanto o brasil precisa diminuir o valor da cestas basicas, e isso só pode aconteçer se o lavrador tiver terra para produzir generos alimentício, entao ja estamos no século 21 a lei dos coronéis, nao existe mas, agora e nova era, de dá direito á quem tém, por hoje prevaleçe a lei da reforma ágraria.pois esses homems que perderam suas vida, derramaram seu sangue por causa justo, a do lavrador, tenha a certeza que iram vencer,e seram os marter na história da reforma ágraria,irao a sua mémoria permanecerá viva para seus companheiros, seus familiares, e outros que deram valor. por isso amigo pense e analize e reflita antes de publicar injúrias sem fundamento.
Nao da mais pra viver assim, tem quer ter um fim nessas morte no campo.
AMIGO LOGO-LOGO VAI APARECER OS SEM TETO E VÃO QUERER TOMAR NOSSAS CASAS.