A Conferência Municipal de Saúde que está programada para acontecer em Parauapebas a partir das 19:30 horas desta sexta-feira pode ser suspensa pela justiça. Isso porque o Ministério Público, em atenção a solicitação do SindSaúde – Sindicato dos Servidores da Saúde no Município de Parauapebas, entrou com pedido de liminar na 4ª Vara da Comarca de Parauapebas solicitando o cancelamento da Conferência. A alegação do MP é de que o critério para a escolha dos delegados, representantes dos sindicatos nas pré-conferências municipais realizadas em Parauapebas foi incorreto e, portanto, a realização do Congresso estaria supostamente prejudicada.
O SindSaúde é coordenado em Parauapebas pelo fonoaudiólogo Marden Henriques de Lima, que também é o presidente municipal do PSOL.
SindSaúde, Sintesp e Sempa são os sindicatos que supostamente representam os funcionários da saúde em Parauapebas. Eles travam uma batalha entre si para saber quem efetivamente representará a classe no município. Recém chegado, o SindSaúde possui 35 sindicalizados.
O juiz substituto Ramiro Almeida Gomes, interinamente respondendo pela 4ª Vara da Comarca de Parauapebas, ainda não se pronunciou sobre o pedido de suspensão.
Segundo o Secretário de Saúde de Parauapebas, Alex Pamplona, não houve nenhum erro na escolha dos delegados, inclusive, o SindSaúde, que denunciou as supostas irregularidades, se fez presente nas pré-conferências com três representantes. Ainda segundo Pamplona, todas as prerrogativas para a realização da Conferência foram criteriosamente cumpridas e não entende o motivo do pedido de suspensão, já que a Dra. Bruna Paiva, do MP local, não solicitou qualquer informação da direção da Conferência ou da Secretaria Municipal de Saúde sobre o evento, restringindo-se a ouvir as exposições do SindSaúde.
Para o secretário, caso o juiz não o analise o pedido, o Congresso cumprirá sua agenda normal, com a abertura oficial às 19:30 horas desta sexta-feira.