O secretário de Cultura de Parauapebas e presidente do diretório municipal do PPS, Cláudio Feitosa, envia, via comentário, mais uma “pérola” sobre o democrático debate que vem sendo mantido no Blog sobre a criação dos Estados de Tapajós e Carajás. Acompanhe:
Meu caro Zé,
Esse seu microcosmo é mesmo esclarecedor. O nível das colocações nos faz antever o que sobrará deste plebiscito, independente do resultado.
Os preconceitos latentes vão aos píncaros e se desnudarão ajudando a escarnecer um conflito imanente – que poderia ser evitado – entre as pessoas que vivem sob este mesmo céu equatorial.
O bairrismo exacerbado vai impedir que muitos enxerguem a questão de forma ampla e profunda.
Eu fico imaginando que alguns cidadãos desta terra ficariam menos irritadiços se caso o Carajás se apresentasse como Pará do Sul, como se fez no caso do Mato Grosso, em 1977.
Já vimos por aqui argumentos do tipo: lá no Tapajós é mais legítima a reivindicação emancipatória porque é mais antigo o clamor. Puro sofisma. O Tapajós pode porque é “menos rico”, e é visto como estorvo, assim como os maranhenses carregam esta pecha por nossas plagas – reproduzo a pérola do Gleydson: “Nem adianta … encherem o trem da Vale de maranhenses que a maioria do Pará vai em peso defender a unidade de seu território!”. Nada menos cabano do que este comentário, caro Gleydson! Mas ele é esclarecedor. Este teu “ódio racial” sintetiza os reais motivos pelo abandono histórico das regiões que anseiam a emancipação, e explica, de forma inconteste, a justeza do pleito. Tu és o porta-voz da incompreensão e do xenofobismo. E digo mais: raciocine um pouco e veja que os argumentos subterrâneos nada ajudam no amadurecimento do debate.
Toda a região sul e sudeste do país é contra que o norte se fortaleça; os dados econômicos relativos à nova configuração geográfica apontam claramente que o Pará remanescente apenas vai diminuir o seu território, ganhando inclusive uma condição melhor de divisão do bolo nos impostos gerados e repassados aos municípios. Há prefeitos da região do novo Pará que já fizeram as contas e são favoráveis aos dois novos estados. Geopoliticamente é um enorme ganho para o norte e para a Amazônia, mas o pseudo amor à terra prefere vociferar os mais absurdos argumentos pátrios, esquivando-se do debate lógico e racional.
Veja um exemplo de racionalismo: eu, apesar de defender os Estados de Carajás e Tapajós, entendo como mais lógico que todo o povo do Pará vote no plebiscito. Mas a minha opinião é subjetiva. O colunista da Veja, Roberto Pompeu Toledo, sugeriu, por intermédio daquele órgão de comunicação “isento e democrático” (aspas irônicas, por favor!), que todo o povo brasileiro votasse no plebiscito posto ser o assunto de interesse nacional. Há lógica no argumento. Mas uma lógica matemática, cartesiana: se vão criar mais estados no país, todo o país deve opinar. Só que os viventes neste pequeno torrão brasileiro são os únicos que convivem diariamente com a problemática que suscitou a idéia dos novos estados. Um dono de um delivery de pizza em Ribeirão Preto, por exemplo, nunca terá condições plenas de saber o que é melhor para nossa região. Ele nunca receberá uma ligação, pedindo: “me entrega uma quatro queijos na Rua L, 200, bairro União, em Parauapebas, e trás troco pra 50!”. No máximo, terá uma opinião baseada em sentimentos carregada de pepperoni.
Sugestão oposta veio de um jurista paraense, cujo texto li neste blog: deve votar o eleitor com domicílio eleitoral na parte a ser emancipada, já que o povo da área remanescente estará representado nos votos dos deputados estaduais na ocasião da homologação – ou não – do resultado do plebiscito. Esse mesmo argumento vale para a manifestação dos interesses de todo o país, que será representado pelos deputados federais. Afinal, vivemos em uma democracia representativa. Há lógica no argumento. Neste caso, uma lógica mais refinada e com inclinações sofistas, no sentido clássico do termo.
Mas, disso tudo, a única coisa que já tenho certeza é que precisaremos de um belo e profundo trabalho de diplomacia caso sejam – ou não – aprovados os dois estados. Isso, com o propósito profilático de evitar que um governador do Pará diga algo parecido com aquela pérola regurgitada pelo governador amazonense à mulher que se negava a abandonar seu casebre erguido em área de risco, na periferia de Manaus. Vamos à cena:
Primeiro ato. Cena 1 – Abrem-se os panos.
Governador: “de onde você é?”:
Mulher: (vestida em andrajos molambentos) Sou paraense!
Governador: (incontinenti e demonstrando desprezo): “Ah, então está explicado!”.
Enquanto essas manifestações de intolerância e preconceito são ditas e escritas pelo comentarista Gleydson, a indignação resume-se aos quase anônimos, como eu. Mas, se continuarem a seguir o andar da carruagem, essas estultices chegarão inevitavelmente às manifestações de rua e sairão da boca de maior patente.
Não consigo enxergar, no final da cena, algo muito bom!
Fecham-se as cortinas!
Cláudio Feitosa
Vive há 18 anos no sudeste paraense. Está convencido que Carajás é bom para “o país que se chama Pará*. Não é teatrólogo. Prefere uma boa comédia de costumes a uma tragédia grega, e gostaria de pagar impostos a um governo (muito, pouco ou medianamente) corrupto em Carajás (ironia sem aspas, ok?).
* Porto Caribe
Paulo André Barata e Ruy Barata
Eu sou de um país que se chama Pará
Que tem no Caribe o seu porto de mar
E sei pelos discos do velho Cugat
Que yo, ay yo no puedo vivir sin bailar.
12 comentários em “Continua o debate sobre a criação do Estado do Carajás”
Caros Brasileiros do Pará,
Sou Alex, goianiense nato do querido Estado de Goiás, e desde que tomei conhecimento acerca desta complexa divisão do enorme Estado do Pará, acabei por sensibilizar-me com tamanha ignorância, oportunismo, politicagem, interesse individualizado com que é contrário à suposta divisão. Vos digo isso pois, os grandes (governador, alguns deputados estaduais, e a esmagadora população do belém), estão apavorados, só de pensarem que perderão receitas, oportunidades, e até mesmo em pensar que todo este povo sofrido que compreende os municipios dos 02 (dois) novos estados que possivelmente poderão ser criados, enfim, terão sua independência politica, geografica, adminstrativa, por fim contribuindo para de fato quem faça parte de sua metrópole ou cidades de seu próprio Estado. Sei que serei criticado por uma grande maioria da população deste imenso Estado do Pará, mais, vos digo que tal crítica, somente se dará, por estes covardes que pensam em si próprios, e que de modo algum querem contribuir para uma independência que tirarão desdes as mordomias vividas que todos os interessados dos citados estados a serem criados, nunca tiveram acesso. Como já disse, sou Goiano por natureza, e rogo a DEUS que ele dê esta oportunidade ao povo que compreende os municipios dos novos estados a serem criados, pois, chega de sofrimento, acho que independente da classe social ou identidade de cada um, creio que todo mundo deve ter oportunidade de conhecer a felicidade e viver com dignidade. Sou GOIANO, e também ADEPTO a divisão do PARÁ, para descentralizar o poder, dividí-lo com a sociedade que faz parte, e ao mesmo tempo criando uma rotatividade no PODER, como mesmo sabem, SÃO AS MESMAS FIGURINHAS QUE SE REVESAM NO PODER. DIVISÃO DO PARÁ JÁ, VIVA OS NOVOS ESTADOS DO TAPAJÓS E CARAJAS.
QUE DEUS OS ABENÇOE POVO SOFRIDO DO PARÁ, PRINCIPALMENTE QUE ESTÃO COMPREENDIDOS NOS MUNICÍPIOS DOS FUTUROS ESTADOS. SE ORGANIZEM, MOSTREM QUE TEM FORÇA, POIS A OPORTUNIDADE É AGORA, SE DEIXAREM PASSAR, NUNCA MAIS, TERÃO TAL OPORTUNIDADE. RECOMENDO-VOS, “-PIOR DO QUE ESTÁ, NÃO PODER FICAR-“. BOA SORTE.
Continuação desculpem…políticos oportunistas, esses nem me dou o trabalho de tecer minhas humildes palavrinhas, não merecem. Não teremos outra oportunidade para mudar nossa realidade, voces conhecem as estradas do Sul do para? Ate quando vou sofrer com isso ? Reclamar do governo basta ? Por que nos eleitores somos tão esquecidos? Jatene? Ana Júlia? Almir? Quantas vezes efetivaram algo de concreto para melhorar nossa realidade? Temos forca meu voto e forte, sozinho sou apenas uma gota no oceano, mas sem ela o oceano seria menor… Só teremos essa chance, depois de mais alguns anos de sofrimento, não vamos votar novamente sobre esse tema. Pensem bem! Desculpem-me se não tenho a mesma habilidade com as letras, como os demais, mas de uma coisa tenho certeza 18 anos de mas experiências, no nosso querido estado, me dão propriedade para falar com um aperto na garganta…precisamos ser vistos, ouvidos e tratados como gente!
Gosto muito das extensas e ricas citações do Cláudio, as replicas, treplicas, e outras respostas do Gleydson, também são interessantes, mas uma coisa não podemos esquecer, temos quer escolher, temos o direito e a obrigação de pensar o que vai ser melhor para nos, povo paraense, seja aqui de parauapebas ou de qualquer parte deste rico estado.
Vivemos a mercer de todo tipo de preconceito sulista, violência urbana e rural, fruto de vários problemas sócio-culturais e do crescimento demográfico descontrolado
hahaha vai acreditando que dia 11 de dezembro o povo de Belém vai estar toda na praia vai! o povo de Belém é o povo mais politizado do estado e vai dar um basta nessa palhaçada!
Caro Gleydson,
Longe de achar que tu não tenhas direito a te manifestar, ao contrário, estou sempre disposto a debater com tuas ideias. Apenas acho que tua frase foi preconceituosa, apesar da justificativa, alegando ter escutado essas mesmas coisas da boca de maranhense.
O problema é o contexto, meu caro. Em teu libelo não há recursos lingüísticos que nos permita saber que a frase significava, na verdade, uma pilheria, uma pândega, uma piada…(de mau gosto, creio!), ou, como parece querer nos fazer acreditar, um panegírico aos maranhenses.
Só agora, depois de tuas explicações, fiquei sabendo que falavas em tom de brincadeira e que, na verdade, concordas com a ideia segunda a qual toda e qualquer pessoa vivente sob este céu tem os mesmos direitos de lutar pelo que acha melhor, independente de sua naturalidade.
Quanto à história do Tapajós, eu não a citei alegando ser de tua autoria 6- releia o texto, pf! – Este argumento é usado freqüentemente por figuras emblemáticas da luta contra a criação dos novos estados e, em minha opinião, trata-se de sofisma puro e simples.
Caro Gleydson, não quero me “livrar” do Pará nem de nada, com exceção do abandono sistêmico e secular imposto a quem vive além de duzentos quilômetros do Mangal das Garças.
A grande maioria que diz não à emancipação das regiões oeste e sudeste do estado vive na região metropolitana de Belém. Desse povo, a maioria nunca andou pelo interior do Estado (não é o seu caso, eu sei!) e assenta seus argumentos em aspectos sentimentais, o que não deve ser menosprezado, tampouco pode servir de pedra filosofal do “indivisionismo”.
Acredito sinceramente que a criação dos novos estados resultará positivamente para todos. Caso contrário, nunca defenderia a proposta. Só o fato de o Norte aumentar o número de senadores para 27, igualando-se ao Nordeste, já anuncia uma mudança na correlação de forças no cenário das decisões nacionais.
Mas este argumento não é muito popular, considerando a “excelente” imagem que os políticos gozam entre o povo brasileiro. Todavia, este discurso, que é o mais difícil de combater, é também o mais equivocado e, portanto, o mais nefando dos argumentos, chegando a ser pueril.
O Nordeste, por sua forte representação no Senado, tem conquistado avanços significativos em matéria de desenvolvimento econômico e, com isso, tem dado enorme contribuição para a consolidação da ideia de desenvolvimento descentralizado do eixo sul-sudeste do país.
Toda vez que alimentamos essa história de que o Estado de Carajás é coisa de político oportunista estamos regando a erva daninha do obscurantismo e da irracionalidade. O debate é outro, fundamentando-se em aspectos de ordem econômica, social e geopolítica.
Além disso, a manutenção das atuais fronteiras do estado também não nos serve para o combate à corrupção e o fisiologismo da política paraense. São coisas independentes e quase nada correlatas, a não ser que estejamos preocupados em manter todos os políticos corruptos do nosso continental estado cantando o mesmo hino e assaltando o mesmo cofre.
Para finalizar, faço uma proposta: não falo mais que tu és xenófobo, mas tu me prometes usar algum recurso disponível no nosso vasto arsenal gramático para facilitar que pessoas pouco inteligentes – como eu! – possam saber quando estás falando sério ou brincando!
Quanto à história do trem cheio de maranhense, quero avisar que a nossa vantagem eleitoral não virá daí, mas sim do fato de que no dia 11 de dezembro Belém estará toda em Salinas, deixando as urnas às moscas e para os maranhenses.
Ah, esse sol tropical é mesmo alienante!
Com o respeito devido, aguardo a tréplica.
Cláudio Feitosa
Zé Roberto,
Eu preferi não entrar nesse mérito pois apenas quis replicar as acusações deste Senhor contra a minha pessoa. Mas infelizmente é fato que muitas pessoas daquela região costumam fazer vista grossa pras falcatruas dos seus prefeitos, preferindo transferir toda a culpa de suas mazelas para o governo do estado, assim fica mais fácil e cômodo acreditar que somente se separando aquela região vai prosperar. É mais fácil para eles crer que Belém é uma “ilha de prosperidade” graças ao governo estadual, enquanto eles estão “sózinhos” e “abandonados”. Não é verdade?
Gleydson, faltou tu falares dos milhões que o prefeito, junto com o seu secretáriado, incluindo esse Feitosa, xxxxxxxxx da prefeitura e foi parar nas maõs de uns advogados lá de Santa Catarina. Isso eles não comentam, só ficam nesse chorôrô, que já está manjado, culpando o governo do estado, como se eles fizessem alguma coisa em pról da população daqui.
Isso é conversa de politico espertalhão.
Morei 25 anos em itaituba e hoje estou morando em belem, e sou a favor da criação do Tapajos e Carajas, por que só agora eu vejo o quanto nossa região é abandonada de tudo, saude , educação, infraestrutura e segurança. Vndo nossos recursos sendo tirando e não tendo nenhum retorno para nossa região. E fico indignado quando vejo a ALEPA aprovar emprestimo de 380 milhões para terminar um projeto defazado que é o Ação metropole em Belem e Itaituba ficar tanto tempo sem ter um hospital Regional que é promessa de campanha de varios governadores que passaram por esse estado e nunca cumpriram, com a divisão e a região com recursos proprios vai ser mais facil de alguns desses projetos serem realizados. Então não esqueça Quem vota SIM ao CARAJAS, Vota SIM ao TAPAJOS. Todos Unidos nessa luta. VALEU.
Zé Dudu,
Agradeço por você sempre postar os meus comentários e me dar o direito de responder, inclusive a este cidadão que é Secretário de Cultura, portanto um político que têm os seus interesses na divisão do estado.
Mas não é de hoje e nem a 1ª vez que este cidadão tem desvirtuado os meus comentários, induzindo os teus leitores a uma compreensão errônea do sentido das minhas palavras. Esse mesmo cidadão, que nunca me viu e nem me conhece pessoalmente, chega ao extremo de fazer acusações absurdas contra a minha pessoa, irritado talvez com o fato de não estar logrando êxito em convencer a maioria dos paraenses a embarcar nos seus sonhos e projetos pessoais.
O engraçado é que em relação às acusações de “xenofobia”, “ódio racial”, “preconceito” foram irônias que eu escutei dos próprios amigos maranhenses que eu conquistei em Marabá. Segundo eles, uma das brincadeiras comentadas por lá é que todas as vezes que alguém procura a Roseana Sarney para pedir emprego ela responde dando uma passagem de ida de trem para o sul do Pará. E não é segredo pra ninguém que muitos politicos paraenses (ou que fazem carreira no Pará) transportam cidadãos maranhenses para virem votar na jurisdição do Pará. O Senhor Feitosa talvez desconheça mas os maranhenses são o maior contingente de migrantes também na cidade de Belém e eles são muito bem recebidos aqui na capital.
Outro absurdo que ele inventou nas minhas declarações, nunca disse que sou a favor da criação de Tapajós, por ser um “estorvo” para os paraenses, pelo contrário, sempre declarei ser contra, por motivos já muito comentado aqui mas que ele faz questão de não considerar. Aliás, todos os argumentos técnicos que eu ou outras pessoas contrárias a divisão já demonstrou aqui são simplesmente ignorados pelo Sr. Feitosa. Na sua cabeça, os cidadãos contrários a divisão são apenas “bairristas”, “cabeças-duras”, por não quererem comungar do seu “raciocínio” de que “a divisão fortalecerá a região norte”, “será melhor até mesmo pro que restar do pará”,e outras “pérolas” (Sim, isto também é uma pérola), como se o Feitosa estivesse realmente interessado no bem estar na região que ele quer se ver livre.
Zé Dudu, prometo que está será a última vez que me alongo nos comentários do Sr. Cláudio Feitosa. Espero sincerimente que como Secretário de Cultura da administração Darci Lermen ele cobre com o mesmo ardor que ele cobra do governo do estado a aplicação dos milhões que a prefeitura recebe da Vale em obras e serviços para a população de Parauapebas.
Eu vivo aqui em ourilandia do norte-pa, e sei que tudo isso não passa de promessas eleitoreiras, a unica diferença agora é que os objetivos não são cargos (ainda) e sim dinheiro minha filha muito dinheiro nas mãos desses politicos corruptos.
E o povo hooooooo!
ZE ROBERTO MEU FILHO, EM QUE MUNDO VC VIVE? POR ACASO VC ESTÁ SATISFEITO COM A SAÚDE, COM A EDUCAÇÃO, COM A INFRAESTRUTURA, COM SANEAMENTO BÁSICO, TRABALHO, SEGURANÇA, ETC… QUE A NOSSA REGIÃO NOS OFERECE? POIS SE VC ESTÁ, CERTAMENTE NÃO DEVE SER DESSA REGIÃO TÃO SOFRIDA E ESQUECIDA. POIS EU NÃO ESTOU NEM UM POUCO, AQUI FALTA TUDO. O QUE VC ACHA QUE VAMOS GANHAR COM A “NÃO DIVISÃO QUE VC FALA?” PIOR DO QUE ESTÁ MEU CARO, NÃO PODE FICAR” . EU VOTO SIMMMMMMMM, E SIM COM LOUVOR.
Faltou ele dizer, que o pretenso estado so Carajás, seria bom pra ele e para o tal de Ze Dudu, pois seus interesses pessoais estão acima de qualquer sacrificio do Paraense. É por isso que o povo do Pará repudia esses forasteiros.
NÃO A DIVISÃO, NÃO MESMO