Convivência entre mineração e conservação ambiental é possível

Floresta Nacional de Carajás mostra que sim. Para ICMBIO, convivência é resultado de um diálogo técnico e aberto mantido entre o órgão e a Vale

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O sudeste do Pará abriga uma das maiores unidades de conservação do estado: a Floresta Nacional de Carajás. É nesta área, de pouco mais de 400 mil hectares, que está localizada a maior mina a céu aberto do planeta. Após 20 anos de criação, a Flona prova que mineração e conservação ambiental podem conviver juntas. Para o chefe da Flona, Marcel Regis, essa convivência é resultado de um diálogo técnico e aberto mantido entre o órgão público responsável pela gestão, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a empresa Vale, que apoia a proteção.

Segundo Marcel, “há uma convivência entre a conservação e a mineração, olhando cada um dos aspectos, visão do poder público e iniciativa privada, sobre todas as perspectivas e áreas de relevância e um diálogo que permitiu essa convivência”, afirma ele.

A Floresta Nacional de Carajás possui uma diversidade única de fauna e flora com uma vegetação que alterna a savana (vegetação típica de formações ferríferas) e floresta amazônica. Menos de 2% de toda extensão é ocupada pela atividade minerária.

Em 2013, relatório de auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União em 247 unidades de conservação do bioma Amazônia, também já destacava essa conservação. Segundo o estudo, a Flona está entre os 4% das unidades do Brasil com alto grau de implementação e gestão de áreas protegidas.

Colaboram para isso, segundo o ICMBio, o apoio para estruturação técnica, física e logística do órgão, as atividades de proteção realizadas e o suporte para as atividades de educação ambiental fornecidos pela Vale ao ICMBio e seus parceiros, de acordo com o Plano de Manejo da Flona.

A Vale apoia na proteção com ações conjuntas para prevenção de incêndios e ao combate do desmatamento, do garimpo ilegal e da pesca e caça predatória. Dados da empresa apontam que, nos últimos três anos, a equipe de guardas florestais realizou o total de 19.149 patrulhamentos. Foram 29.068 km percorridos a pé, o que equivale a quase duas vezes o percurso da São Silvestre por dia. Além de mais de 1 milhão de km percorridos de carro e 14.374 km de barco.

2 comentários em “Convivência entre mineração e conservação ambiental é possível

  1. Wander Responder

    A situação aaui é bem diferente o impacto sera sebtido no longo prazo com a perda do potencial gidraulico do Rio Parauapebas o deseauilibrio hidrico causado pelo rebaixamento dp lençol freático da mina e mudança da circulação da vazão da agua para o Rio Itacaiunas .
    Vamos aguardar .

    E como o diabetes doença oculta mas que no longo prazo causa impactos irreversíveis e podd levar a morte .

    Em tempo inpacto não aquilo que apenas podemos ver ê necessário observar as mudanças no clima , contribuição do eauilibrio hidráulico nos cursos de agua e regime de chuvas .
    Infelizmente poucos estidam e avsliam o que acontece ao redor ….

    Save o Rio Parauapebas.

  2. Manoel Pedro Oeiras Diniz Responder

    É possível sim a convivência harmônica entre Mineração e Conservação Ambiental . Há que se considerar primeiro que interesses estão imbricados nesta boa fé que salta os olhos, deixando surpresos os cidadãos mais pessimistas da bela Pátria, ora de chuteiras reluzentes e alheia a temas de tamanha relevância.O exemplo da Flona Carajás não se aplica ao Crime Ambiental cometido em Mariana(MG), bem como à Barcarena(PA), cujos Biomas, Ecossistemas, etc…, a VALE do Rio Doce e o IBAMA.

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