A Cooperativa dos Produtores Rurais da Região de Carajás (COOPER), em breve, deve contar com uma Estação de Energia Solar. Será a primeira empresa da região a usar uma fonte renovável. O projeto pretende reduzir os gastos com a energia elétrica da fábrica e da distribuidora da Cooper, que chegam a 32 mil reais por mês, e consequentemente, baratear os custos da fabricação de polpas de frutas e bombons regionais que beneficiam centenas de produtores rurais.
A Cooper foi criada em 1997, com objetivo de fortalecer a produção dos pequenos agricultores. O presidente da Cooper, Mauro Melo da Silva, conta que a cooperativa busca dar uma destinação do que é produzido no campo. A cooperativa reúne 129 sócios, mas, atualmente, utiliza a produção de hortifrúti de mais de 300 pequenos produtores rurais dos municípios de Parauapebas, Curionópolis, Canaã dos Carajás, Xinguara e Marabá. “A Cooper nasceu para valorizar a agricultura familiar, gerando renda ao pequeno produtor e garantindo bons negócios, apesar das dificuldades que existem hoje no mercado”, enfatizou.
Para conhecer de perto o projeto sobre a Estação de Energia Solar, os cooperados se reuniram na semana passada com os representantes da empresa que elaborou o projeto de mini geração com energia renovável, e do Banco do Brasil, que oferece uma linha de financiamento para este segmento. Segundo Mauro Melo, a Cooper aguarda a liberação do financiamento para iniciar a obra. O custo é de R$ 1,6 milhão. Serão mais de 2 mil metros de placas solares que vão cobrir 100% das despesas da Cooper com a energia elétrica. A previsão é de que dentro de 90 dias os serviços possam ser iniciados e, mais dois meses, para que a Estação de Energia Renovável seja entregue. A instalação será dentro da área da fábrica da cooperativa, que fica na zona rural de Parauapebas, na PA 275.
Geração de Renda
A Cooper emprega cerca de 30 pessoas na fábrica e na distribuidora das polpas de frutas e bombons regionais. Em média, 70 toneladas de polpas de frutas variadas como cupuaçu, açaí, maracujá, goiaba, cajá, graviola, entre outras, são processadas na fábrica que passa por várias etapas, desde a retirada da polpa até a embalagem do produto. No local, há seis câmeras frias para acondicionar o produto in natura, até que possa ser embalado e vendido. Também, na fábrica, é feito o doce da polpa de fruta para ser usado como recheio nos bombons dos chocolates caseiros. Segundo a Cooper, os produtos são os únicos do sul do Pará que têm autorização do Ministério da Agricultura para serem comercializados.
Atualmente, a Cooper conta com 70 revendas dos produtos em Parauapebas e Canaã dos Carajás, e em breve, deve abrir uma filial em Xinguara.
2 comentários em “Cooperativa de Produtores Rurais da região de Carajás deve economizar mais de trinta mil reais mensais com implantação de Energia Solar”
Parabéns Mauro por enfrentar os desafios e vencendo a cada um com muita confiança será mais um projeto brilhante com retorno positivo a todos os cooperados.
Mauro, meus parabéns pela brilhante visão de trabalho e administração.