Por Ulisses Pompeu – de Marabá
O coordenador do Polo da Universidade Abertura do Brasil (UAB) em Marabá, Edvan Alves Pereira, foi encontrado morto ao lado de seu carro, uma Duster, no balneário Geladinho, núcleo São Félix, na manhã desta terça-feira, 26. Seu corpo já está no IML (Instituto Médico Legal) para necropsia. Até agora, a única informação é de que ele teria sido morto com várias facadas.
Edivan era natural de Imperatriz-MA, mas cresceu em Marabá, onde cursou Direito e estava estudando Letras e Artes na Universidade Federal do Pará. Desde 2009 atuava como coordenador da UAB, entidade coordenada em Marabá pela Secretaria Municipal de Educação.
A professora Floripes Almeida, assessora da Semed, disse que toda a educação de Marabá está de luto. Ela lembrou que Edivan era uma pessoa bastante dedicada ao seu trabalho e que tinha atuado até o final do expediente desta segunda-feira, 25. O local de seu velório ainda não está definido, segundo Floripes, podendo ocorrer em uma escola ou igreja do bairro Liberdade.
As autoridades ainda não têm informações que levem ao assassino ou assassinos de Edivan. Informações de pessoas que passaram pelo local disseram que havia marcas de pneus sobre o corpo da vítima.
3 comentários em “Coordenador da Universidade Aberta em Marabá é encontrado morto”
Fui amiga de Edivan por mais de 13 anos. Pessoa maravilhosa. Os amigos de Edivan, assim como seus colegas de trabalho e alunos perderam um exemplar de ser humano. Dedicado, amoroso, perseverante em todos os aspectos de sua vida, assim ele era. Deixo sincero pésame e um abraço à família e demais amigos. Hoje, em meio a tanta dor só clamamos por justiça. Não podemos nos calar e deixar impune esse crime nefasto!
Convivi com Edvan na UFPA Marabá, e nestes últimos anos sempre lhe encontrei nos planejamentos da UAB em Belém. Nesta ultima segunda, em Marabá a trabalho, pude lhe cumprimentar nos corredores da SEMED. Nunca imaginamos que um encontro pode ser o ultimo. Pessoa simples, professor por opção, sua morte é a certeza de que devemos, nós professores, esforçarmos ainda mais todos os dias nas aulas as quais nos propomos realizar, pois elas podem transformar a sociedade, diminuindo cada vez mais a violência que se encontra em nosso meio.
Solidariedade aos amigos e familiares.
Estudei Direito com o Edvan. Não quis seguir a carreira jurídica. Preferiu a educação. Pessoa de bem, simples, humilde, enfim, não consigo imaginar motivos para assassinar esta pessoa. Mas, a humanidade como está, nada me surpreende. Espero que a família encontre conforto. Fica aqui o destaque de quem conviveu com ele durante 5 anos, nas cadeiras da UFPA deMarabá. Que Deus te receba.
Marcelo