Os trabalhos da Vigilância Sanitária de Canaã dos Carajás têm ganhado destaque nos últimos tempos. Buscando orientar os donos de estabelecimentos e fazer um trabalho de prevenção antes de aplicar multas, os fiscais têm conseguido mais eficiência em suas tarefas e resultados cada vez melhores.
Procurado pela reportagem, o coordenador de Vigilância e Saúde de Canaã dos Carajás, Douglas Pacheco, explicou como a equipe trabalha: “A Vigilância atua não só por meio de fiscalizações, multas ou algo punitivo. Ela também age orientando, comunicando a população sobre os serviços que são prestados por ela e orienta cada estabelecimento de saúde de acordo com a necessidade”.
Douglas também explicou os procedimentos tomados com cada estabelecimento: “se for, por exemplo, um estabelecimento alimentício, como um supermercado, é passada a orientação sobre os alimentos, como é feito o armazenamento, como deve ser transportado, data de validade… Coisas desse tipo. Já no caso de um estabelecimento de saúde, é verificado o ambiente de serviço, os materiais, os insumos… Portanto, cada lugar tem orientações específicas, de acordo com a sua necessidade. Eles vão fazer a fiscalização, orientam como deve ser mantido o local e dão um prazo, em média de 15 a 30 dias, para a adequação do comércio”.
Sobre a escolha do método de trabalho, o coordenador afirmou que é uma tendência: “essa é a forma mais correta de se trabalhar. A gente vê que vários municípios já vem adotando essa estratégia e decidimos seguir essa linha a partir de agora”.
Para atender a demanda em todo o município, a Vigilância possui duas equipes que trabalham até as 20 horas todos os dias: “Uma equipe atua de 8h às 14h e a outra, das 14h até às 20h. Esse período da noite é a hora em que se verificam barzinhos, restaurantes. A equipe é formada por vários profissionais: veterinário, nutricionista, dentista, enfermeiro e seis fiscais sanitários por turno”.
Douglas também lembrou que todos os novos estabelecimentos precisam ir até a Vigilância Sanitária para solicitar o licenciamento e a fiscalização para lançar o alvará: “Muita gente esquece disso e não vem até aqui para buscar a legalização. Quando fazemos a fiscalização de rotina, verificamos a situação e solicitamos que eles venham até o setor, na Secretaria de Saúde, para fazer o alvará e trabalhar de acordo com a lei. Todos os comércios que são de importância à saúde pública, como barzinhos, cabeleireiros, postos de saúde, escolas, distribuidoras de água, supermercados, farmácias, têm que ter alvará sanitário para atuar no município,” concluiu.