O Corpo de Bombeiros Militar do Pará reforça as orientações aos banhistas nos principais balneários do Pará na Operação “Verão 2021”, que começou na última semana e segue até o dia 2 de agosto. No primeiro fim de semana, foram registradas 3.652 advertências aos veranistas que se colocaram em situações de risco, como quando se afastam demais da faixa de areia, quando estão visivelmente sob efeito de álcool e adentram na água, quando deixam uma criança sozinha na água, entre outras.
A corporação está com um efetivo de 850 profissionais, em 52 municípios, atuando em praias e balneários, com o apoio de equipamentos como motos aquáticas, bote inflável, lanchas e quadriciclos para prestar socorro aos veranistas. O balanço da operação coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), referente ao primeiro final de semana do mês de julho, apresentou: 3.652 advertências, 639 pulseiras de identificação distribuídas, 72 acidentes por animais aquáticos, 28 crianças localizadas, um afogamento e um óbito.
No geral, mais de 40 localidades paraenses receberam incremento no efetivo para garantir a paz social e as medidas de prevenção em relação à Covid-19. A operação teve início no dia 1º de julho e segue até o dia 2 de agosto, com mais de três mil profissionais de segurança pública em atuação.
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Átila das Neves Portilho, orienta que os banhistas precisam sempre redobrar os cuidados ao entra na água, seja em rio ou mar, para evitar afogamento e acidentes com animais, como arraias. Ele também destaca que as pessoas devem estar atentas as crianças, para não se perderem ou mesmo entrar na água, que pode terminar em tragédia.
O oficial orienta que os banhistas devem sempre respeitar as sinalizações feitas quanto à profundidade da água e os riscos de ataque de animais, assim como outros cuidados, para ter uma diversão tranquila durante a temporada de veraneio.
Para evitar acidentes, que podem terminar em tragédia, o Corpo de Bombeiros faz as seguintes recomendações:
Não é recomendado o banho em áreas afastadas, como em braços de rios, que não são classificados como balneários, motivo pelo qual não há cobertura por guarda-vidas;
É importante estar atento aos ‘buracos no mar’, que podem ocorrer por formação natural ou por ação humana, quando é feita dragagem no fundo do curso d’água para retirar areia. Peça a orientação dos guarda-vidas para identificar se o solo é sólido;
Em caso de afogamento, a pessoa inconscientemente vai chamar por socorro, especialmente com gestos, acenando com os braços. Por isso é sempre muito importante evitar se afastar da margem porque, ainda que a pessoa saiba nadar, ela pode ser acometida de um mal súbito, como uma câimbra, por exemplo; Também é importante que as pessoas que sabem nadar tenham consciência que em áreas de praia há algumas variáveis, como a correnteza, que não existe em piscinas;
Não é recomendado que uma pessoa tente salvar outra, sem nenhum preparo para isso, evitando que se torne mais uma vítima. Se tiver à mão algum objeto que flutue, jogue-o para o afogado. É importante também manter a calma e procurar tranquilizar o afogado;
Qualquer artifício que venha aumentar a segurança das crianças é válido (como amarrar um apito na mão ou na roupa de banho das crianças), mas não se pode deixar de frisar que nada substitui uma vigilância constante aos pequenos;
Não é recomendado que uma criança de mais idade tome conta de uma mais nova. As crianças estão ali para se divertir e a responsabilidade por sua guarda e vigilância não pode ser delegada a outros menores.
Tina DeBord