Nesta segunda-feira (24), a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou o Plano de Vacinação dos Profissionais da Educação do Estado do Pará, antecipando esse público para a 3ª fase da imunização no estado, visando o retorno seguro e gradual das atividades escolares presenciais da rede estadual de ensino. Segundo a Sespa, inicialmente serão destinadas 47.450 mil doses de vacinas contra a Covid-19 para esses profissionais.
A distribuição dos imunizantes aos Centros Regionais de Saúde começou no dia 20 de maio. A secretaria explica que, devido à limitação de doses enviadas pelo Ministério da Saúde, a vacinação dos profissionais que estão atuando ou atuarão presencialmente nas escolas da rede pública ou privada será por fases.
Na primeira fase, serão imunizados os profissionais da Educação Infantil e Atendimento Especializado; na segunda, do Ensino fundamental; na terceira, Ensino Médio; na quarta, Educação de Jovens e Adultos (EJA); quinta, Atividade Complementar; e, na sexta, Ensino Superior. A vacina será destinada aos profissionais da Educação como um todo e não apenas aos professores, como explica o titular da Sespa, Romulo Rodovalho.
“Estão inclusos profissionais das redes pública e privada de todos os municípios do estado. Recomendamos também aos municípios que, dentro da mesma fase, seja priorizada a imunização dos profissionais da Educação com maior idade, reduzindo de forma escalonada, até que todos estejam imunizados,” enfatiza o secretário.
O Plano também define que a imunização dos profissionais ocorra seguindo os critérios educacionais e sanitários. Os municípios serão atendidos proporcionalmente ao número de escolas, de profissionais da Educação ativos e taxa de reprodução viral.
Segundo a Sespa, o cronograma ficará em aberto, dependendo do repasse de doses pelo Ministério da Saúde. A secretaria reforça, ainda, que entregará as doses correspondentes aos municípios, que serão os responsáveis pela execução da campanha de vacinação.
São os municípios que irão organizar a logística de aplicação nos profissionais, seguindo as recomendações contidas no Plano Paraense de Vacinação. A pasta recomenda também que os municípios exijam documento que comprove vínculo ativo com a instituição educacional, preferencialmente contracheques.