O Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”.
A decisão pela aplicação da terceira dose foi tomada de forma conjunta na noite de ontem (24), em reunião da pasta com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai).
Segundo o ministério, a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer ou, de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral Janssen ou AstraZeneca.
Também foi decidido, durante a reunião de ontem, que haverá redução do intervalo entre as doses da Pfizer e AstraZeneca, de 12 para 8 semanas.
Quem são os imunossuprimidos?
Indivíduos imunossuprimidos são aqueles cujos mecanismos normais de defesa contra infecção estão comprometidos. Nesse caso se enquadram:
– Neoplasias hematológicas com ou sem quimioterapia;
– HIV positivo com CD4< 200;
– Asplenia funcional ou anatômica;
-Transplantados;
– Quimioterapia nos últimos 30 dias;
– Paciente em uso de corticosteroides por mais do que 15 dias (prednisona >40 mg/dia ou hidrocortisona > 160 mg/dia ou metilprednisolona >32 mg/dia, ou dexametasona > 6 mg/dia)
– Doenças autoimunes
– Outros imunossupressores
-Imunodeficiência congênita
(Com informações da Agência Brasil/ Foto: Fábio Pozzebom)