Cruzeiro seleciona jogadores em Parauapebas

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Expectativa, aflição e sonhos rondaram o complexo esportivo Rio Verde e encheram de sonhos os atletas das escolinhas coordenadas pela Secretaria Municipal de esporte e Lazer. Isso porque nos dias 25 e 26, uma comitiva do Cruzeiro E. C de Minas Gerais, em parceria com a Prefeitura Municipal, realizou uma peneira com atletas que nasceram nos anos de 1994 a 1998. A comissão foi composta por Klauss Câmara, coordenador de captação técnica do clube, Hamilton Sousa, (careca) treinador da base e ex-jogador do Cruzeiro e o agente Fifa, Valderez Ramalho.

Alunos ouvindo explicação antes do treino Na peneira realizada em Parauapebas dois atletas na posição de meio campo foram captados. O meia-esquerda Matheus Gomes vai ainda este semestre para a Toca da Raposa. O outro atleta só viajará no segundo semestre para um período de avaliação, assim como Matheus.

Os observadores da Raposa ficaram encantados com tantos talentos no município. Segundo o ex-jogador, Careca, ele nunca tinha visto tantos jogadores canhotos com qualidade como presenciou em Parauapebas. A seleção começou na última sexta-feira, 25, e à noite, no auditório do CEUP, ocorreu uma palestra com alunos e professores, com o tema “Captação de atletas de base do Cruzeiro”. Klauss explicou como o Cruzeiro faz a captação de jogadores pelo Brasil, mostrou como o time mineiro conquista sucesso com jogadores da base. O gerenciamento vai do simples contato até o lançamento do atleta no time principal, bem como a exportação, onde a Raposa se desta em primeiro lugar entre os grandes times do Brasil.

Importando talentos
Klauss frisou que com a boa organização dos clubes brasileiros cresceu o número de transferências de jogadores para o exterior, saltando de 858 atletas em 2003 para 1.117 jogadores em 2009. Europa e o Leste-Europeu são os que mais importam jogadores brasileiros, Portugal, Japão, Alemanha, Grécia, Itália e Espanha são os que mais investem nos brasucas.

O trabalho para alcançar o objetivo, segundo Klauss, começa por um processo simples que vai da identificação na base, seleção e formação e depois o departamento profissional que gere a transação, a importação e a negociação do atleta no clube.

A chamada peneira que a Raposa realiza nas cidades brasileiras não consiste em levar o jogador e colocá-lo direto na base do time. O primeiro passo é identificar o talento e levá-lo para um teste no clube, uma espécie de peneira interna. Segundo Valderez Ramalho, o tempo de treinamento e adaptação do atleta captado varia de cinco (5) dias a um mês, se o jogador passar na avaliação, aí sim, entra para o time da base do Cruzeiro.

Fonte: ASCOM PMP