Desde 2004, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) atua em Parauapebas na identificação e acompanhamento de casos de HIV/aids, hepatites virais e outras DSTs, além de desenvolver ações de combate a essas doenças.
Só em 2013 foram realizados mais de oito mil testes rápidos, entre HIV/aids, hepatite e sífilis, e distribuídos cerca de sete mil preservativos. As 141 pessoas diagnosticadas recebem acompanhamento médico e nutricional, bem como a medicação gratuitamente.
Dentre as atividades realizadas em 2013 está a entrega de 100 kits de manicure na área urbana da cidade. O objetivo desta ação foi alertar quanto à adequada higienização dos materiais cortantes de quem presta este tipo de serviço. A entrega desses kits levou Parauapebas ao patamar de referência no estado em ações de combate ao HIV e hepatites virais.
De acordo com Marcelo Monteiro, diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, o município de Parauapebas foi citado em seminário estadual de combate às DSTs/HIVs como exemplo. “A ação com as manicures será reaplicada em Belém no mesmo formato que aplicamos aqui”, afirma o diretor.
No início de dezembro, o CTA realizou ainda uma ampla ação de diagnóstico e combate, em alusão ao Dia Mundial de Combate ao HIV/aids, que envolveu Ongs e a prestação de serviços à comunidade.
Pelas ações desenvolvidas, Parauapebas recebeu do programa Avaliação Externa de Qualidade (AEQT/Teste Rápido) o certificado de excelência nas avaliações de HIV. “Este é o reconhecimento de um trabalho que vem buscando a melhoria contínua, não só na qualidade do teste aplicado, como também na melhoria do atendimento aos usuários”, destacou o coordenador do CTA, Alan Miranda.
Para 2014, a programação de diagnóstico e de combate está sendo finalizada e deve entrar nas ruas no período de carnaval. “Vamos intensificar nossa atuação em datas pontuais, mas as ações do CTA continuam durante todo o ano”, afirma o coordenador.
O CTA está localizado na Rua P, nº 38, Bairro União, e oferece serviços como testes rápidos para diagnósticos de HIV/aids, hepatites virais e sífilis, consultas médicas e distribuição de preservativos.
Por Márcia Pajeú – Semsa