O governo do pacato município de Curionópolis começa a licitar insumos e serviços para tocar a maior empreitada de pavimentação, drenagem e recuperação de estradas da história. Os investimentos previstos ultrapassam R$ 10 milhões, sem contar cerca de R$ 800 mil (veja aqui) contratados de forma emergencial para limpeza pública no início do ano. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu.
Na próxima semana, precisamente no dia 26, a prefeitura local vai conferir propostas, até o valor de R$ 1,7 milhão (veja aqui), para o fornecimento de artefatos de concreto a fim de usar em obras civis que a administração municipal pretende tocar. Tubos de concreto e blocos sextavados estão dentro desse pacote.
Segundo o governo de Mariana Chamon, Curionópolis tem alto índice pluviométrico e sofre todo ano com enchentes e alagamentos, além da falta de saneamento básico. “Na premissa de gerar economia ao erário, a atual gestão optou por mitigar esses problemas utilizando execução própria, captando apenas os insumos necessários para serviços de drenagem, ramais de esgoto e pavimentação”, informa.
Dados levantados pelo Blog do Zé Dudu a partir de informações declaradas pela própria população de Curionópolis ao cadastro único mostram que, pelo menos, 25% dos cerca de 12 mil habitantes da cidade vivem em ruas sem calçamento.
Pacote de máquinas
Na semana passada, a prefeitura lançou edital para conferir propostas em 14 de junho e registrar preços visando a uma eventual contratação de empresa para locação de máquinas e veículos, no valor estimado em R$ 9,044 milhões (veja aqui). Caminhões de diversos tipos, retroescavadeiras, pás carregadeiras, caminhonetes e tratores, entre outros, devem ser usados em serviços de coleta de resíduos e recuperação de estradas vicinais, além da restauração das vias urbanas.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura alega que a locação é mais vantajosa à administração em relação à compra de veículos porque, numa eventual substituição de máquinas, por exemplo, a reposição ficará a cargo da empresa contratada, e não da prefeitura — que teria de abrir licitação para consertar o equipamento, processo burocrático e ainda mais oneroso.