Curionópolis vai comprar tabletes para alunos da rede municipal

Mas prefeitura avisa que aparelhos serão apenas emprestados, mediante termo de cedência. Com devolução, serão utilizados no ano letivo seguinte. Custo é estimado em R$ 7,37 milhões.

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A prefeita Mariana Chamon está disposta a elevar o nível da educação de Curionópolis, aliando as técnicas de ensino e aprendizagem à tecnologia. A gestora acaba de autorizar a abertura de um pregão para registrar preços de 3.700 tabletes que devem ser distribuídos a estudantes da rede pública municipal de ensino. A medida tem orçamento previsto em R$ 7,373 milhões e a conferência das propostas comerciais é prevista para sexta-feira da semana que vem, dia 19. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu e podem ser conferidas aqui.

De acordo com o edital, os recursos para custear a aquisição são próprios, alocados na Secretaria Municipal de Educação (Semed). Além do tablete, cuja unidade foi orçada em R$ 1.901,33, a prefeitura pretende entregar junto um kit película com capa, ao custo estimado em R$ 84,66, e um fone de ouvido, cotado em R$ 6,83.

Segundo o governo de Mariana Chamon, a medida tem em vista melhorar e aperfeiçoar o contato pedagógico entre professores e alunos, principalmente os do 6° ao 9°ano. Com os tabletes será possível atender a oferta de cursos complementares para os estudantes, como reforço no contraturno, informática e outras ações necessárias ao exercício da cidadania, a fim de consolidar conhecimentos mínimos, basilares, para ingresso no ensino médio.

A aquisição “vai ao encontro do momento vivenciado, posto que possibilitará aos alunos contato com o meio tecnológico, principalmente aqueles marginalizados socialmente, que sequer têm acesso a um aparelho de telefone celular”, diz justificativa elaborada pela Semed e que acompanha a licitação.

É emprestado, viu, “seu menino”?

Nem tudo são flores, porém: a Prefeitura de Curionópolis alerta que os equipamentos serão apenas “emprestados aos alunos, com termo de cedência, e deverão ser devolvidos ao final do ano letivo”, de forma que no ano seguinte possa ser utilizado por outros alunos. Quem der fim no tablete pode ter problemas com a lei. Não há definição sobre quando os aparelhos comecem a ser entregues.