Brasília – A cantora Joelma, ex-Banda Calypso, foi arrolada como testemunha de defesa em audiência de um processo judicial entre o ex-marido, Ximbinha, e o ex-deputado federal, Wladimir Costa. A cantora vai participar do processo após pedido de Wladimir, que é alvo de uma queixa-crime feita pelo guitarrista.
A audiência acontece nesta quinta-feira (14). Na carta precatória criminal, a juíza Roseane Cristina de Aguiar Almeida, da 3ª Vara Judicial do Foro de Santana de Parnaíba, em São Paulo, mandou intimar Joelma. No entanto, o oficial de Justiça não conseguiu localizar a artista no endereço indicado. Mesmo que o processo seja da 9ª Vara Criminal da Comarca de Belém, no Pará, a cantora será ouvida pela Justiça de São Paulo, onde mantém residência fixa.
“Intime-se a testemunha Joelma da Silva Mendes para que possa participar da audiência. Intime-se para que informe o e-mail a fim de participar do ato, para que seja enviado o link de acesso para a sala de audiência virtual,” diz trecho da carta precatória.
Segundo a queixa-crime feita no dia 6 de março de 2020, alegando calúnia, injúria e difamação, Ximbinha pede uma indenização de R$ 103.900 para Wladimir Costa, por prejuízos de ordem moral e patrimonial que vem sofrendo em virtude das publicações e declarações do ex-deputado federal, considerando que o músico é pessoa pública e que diversos funcionários e seus familiares dependem de seu trabalho para se manterem.
O ex-marido de Joelma afirma que foi chamado de “maníaco agressor de mulheres” no dia 14 de janeiro de 2020, e de “guitarrista de m***a de nome Ximbinha”, no dia 19 de janeiro de 2020 no perfil do Facebook de Wladimir Costa.
Nessa semana, em seu perfil no Instagram, o ex-parlamentar fez pesadas acusações contra a honra da cantora Fafá de Belém. Até o momento em que a reportagem estava sendo redigida, mais de 1.670 pessoas tinham “curtido” a publicação.
Advogado arrola Joelma
O advogado de Wladimir afirma que Joelma foi chamada para ser testemunha, pois “foi casada com Ximbinha e também acusa o mesmo de praticar agressões contra sua pessoa”.
Por Val-André Mutran – de Brasília