Delegados e promotor falaram sobre a Operação Assírios, em Redenção

Análise de documentos apreendidos pode levar à comprovação de novas fraudes

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O promotor de Justiça Leonardo Caldas e os delegados Társio Martins e Rafaela Cabral, da Polícia Civil, concederam coletiva na tarde de ontem, quinta-feira (13), durante a qual falaram sobre a operação ocorrida pela manhã simultaneamente em Redenção, Rio Maria e Belém.  Na ocasião foram cumpridos 23 mandados judiciais sendo 18 de busca e apreensão e cinco de prisões preventiva decretada aos empresários Carlos Henrique Machado e José Luís Noletto Soares e aos servidores municipais Sivaldo Alves se Sousa e Valdeon Alves Chaves.

Em Redenção houve busca e apreensão de documentos na sede de empresas, além da Secretária de Administração, escritórios de contabilidades e residências de servidores públicos.

Questionado pela Reportagem do Blog se o prefeito do município, Carlo Iavé Furtado, tem algum envolvimento no esquema fraudulento, o delegado Martins disse que o gestor ainda não foi investigado até o momento.

O promotor Leonardo Caldas disse que das quatro pessoas que tiveram a prisão decretada, duas já tinham os bens bloqueados desde o ano passado, no valor de R$ 24 milhões. Ele disse ainda que a operação poderá apontar esquemas maiores que o dos R$ 15 milhões, já confirmado pela polícia.

 “Na realidade, nós já tínhamos a comprovação do desvio dos R$ 15 milhões feita pelos órgãos técnicos do Ministério Público, do Tribunal de Contas e pelos investigadores analistas da Delegacia de Repressão de Defraudações Públicas. Nos já temos relatórios que provam o que apresentarmos até o momento. Hoje a equipe do DRCO apreendeu muitos documentos e temos novos documentos para analisarmos, com certeza temos algo novo  podemos ter novos valores”, finalizou o delegado.

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