Segundo o superintendente do Ibama no Maranhão, Pedro Leão, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aceitou o plano de ação apresentado pelo armador sul-coreano SPX Tan-Ocean para lidar com o supergraneleiro Vale Beijing, que está parado na Baía de São Marcos, em São Luís (MA), com duas rachaduras em um tanque de ar de lastro. O plano apresentado ontem numa demorada reunião prevê o uso de técnicas de manejo mais eficientes do que o instituto havia exigido na sexta-feira, quando orientou o armador sul-coreano a lançar barreira de boias de contenção para evitar danos ambientais teria evitado a aplicação de uma multa.
“A barreira fixa de boias traria dificuldades à operação dos rebocadores que dão estabilidade ao navio hoje. A solução apresentada foi satisfatória”, disse Leão, informando ainda que equipamentos, como uma balsa, estão sendo deslocados de Belém e de outras cidades brasileiras para a execução de uma operação de drenagem do combustível que está nos tanques do navio.
“Na quinta ou na sexta-feira haverá um simulado dos trabalhos, e toda a operação real será executada. Poderemos, assim, ver todos os aspectos do procedimento”, comentou Leão.
A retirada das primeiras 2,5 mil toneladas de óleo diesel e óleo bruto que estão nos tanques de combustível do supercargueiro Vale Beijing foi autorizada pela Capitânia dos Portos do Maranhão. A drenagem do combustível do navio deverá ocorrer na próxima segunda-feira. Segundo informado, não havia indício de vazamento.