Uma equipe de engenheiros do Banco do Brasil deve fazer uma vistoria no Residencial Magalhães Barata, em Marabá, até a próxima sexta-feira (26). Foi o que garantiu o gerente executivo do BB, Lúcio Bertoni, responsável pela Diretoria de Financiamentos e Créditos Imobiliários, ao deputado federal Beto Salame (PP/PA), em reunião na sede da instituição, em Brasília (DF), na última semana.
Beto Salame foi pedir explicações porque a obra está parada há meses. Lúcio Bertoni explicou que a empreiteira HF Engenharia, responsável pela construção do residencial, enfrentou problemas financeiros por demora no repasse de verbas, ora por problemas burocráticos ora pela crise econômica nacional, provocando atrasos até de mais de 90 dias para receber valores pelas medições.
Ele garantiu, entretanto, que a equipe técnica formada por engenheiros do banco estará em Marabá para fazer uma vistoria na obra. E, de acordo com o que a equipe constatar, se o BB não chegar ao consenso com a HF o “banco pode a substituí-la”, garantiu Lúcio Bertoni, acrescentando que está sendo providenciado um “plano B”, em caso de quebra de contrato com a HF, se alguma empresa se habilitar para a continuação das obras no residencial.
O Banco do Brasil é responsável pelo financiamento de 1.500 casas no Residencial Magalhães, que está sendo construído no Bairro São Félix. O deputado federal lembrou que o residencial tinha previsão de entrega de um pouco mais de dois anos, mas já está com mais de 40 meses.
Beto Salame lembrou ao gerente executivo do BB que a Caixa Econômica Federal, responsável pela outra metade das 3 mil moradias com o financiamento dividido, já resolveu as pendências com a HF, retomando os serviços, restando agora o lado do Banco. “Espero que o Banco do Brasil apresente a solução imediata para retomada e conclusão do residencial tão aguardado pelas famílias cadastradas ansiosas em receber a moradia e sair do aluguel” frisou o deputado.
Itupiranga
Beto Salame também mostrou preocupação com o Residencial Cidade Nova, de Itupiranga, a 42 km de Marabá, que pelo Programa Minha Casa Minha Vida, financiado pelo Banco do Brasil, deve atender mais de 400 famílias do município, mas também está com o cronograma de obras atrasado. O diretor executivo do Banco garantiu que a situação da empresa HF, em Itupiranga, é a mesma relatada sobre o residencial Magalhães, em Marabá.