Por Paulo Costa – de Marabá
Será realizada nesta terça-feira, em Brasília, mais uma reunião para discutir o derrocamento do Pedral do Lourenção, no Rio Tocantins, que viabilizaria a tão sonhada hidrovia Araguaia Tocantins e, por tabela, a Aços Laminados do Pará (Alpa), em Marabá.
Deputados federais, estaduais, empresários e até seis vereadores de Marabá estão em Brasília hoje para uma reunião com o diretor geral do Departamento Nacional de Transportes (DNIT) General Jorge Fraxe. No mês de maio, Fraxe havia prometido apresentar (após parecer da presidente Dilma Rousseff) qual o projeto que seria escolhido pelo governo para derrocamento do Pedral do Lourenção, no Rio Tocantins, para viabilização da hidrovia até o futuro porto de Marabá, inicialmente.
A reunião está agendada para as 14 horas desta terça-feira e o chefão do DNIT vai definir qual dos dois projetos executivos para derrocamento do Lourenção é mais viável.
Um deles foi apresentado pela Vale e estaria orçado em quase R$ 2 bilhões e o outro tem a chancela da Universidade Federal do Pará (UFPA) e estaria orçado em cerca de R$ 400 milhões. Com essa definição, o passo seguinte será realocar a hidrovia no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – para que os recursos sejam garantidos para início das obras ainda este ano.
Pensada inicialmente como rota de escoamento da produção da Aços Laminados do Pará (Alpa) e também porta de entrada do carvão mineral que iria abastecer a fábrica da laminados, a Hidrovia do Tocantins hoje se mostra muito mais do que isso. Revela-se o caminho do progresso regional. O canal hidroviário – que só deixa de ser sazonal e passa a ser ininterrupto com a derrocagem e dragagem do Pedral do Lourenção, na altura do município de Itupiranga – terá o condão de integrar o Centro-Oeste do Brasil ao litoral, com a vantagem de que se trata de um transporte bem mais barato do que o rodoviário, utilizado em larga escala no Brasil.
1 comentário em “Derrocamento do Pedral do Lourenção pode ser definido hoje em Brasília”
Zé, porque os valores são tão díspares? O que tem em um projeto que o outro não tem?