Cerca de 80 famílias de pessoas desabrigadas, oriundas de áreas de risco da cidade e que estão em um galpão coletivo (perto do Detran) há quase dois anos, realizaram um protesto hoje na Prefeitura de Parauapebas em “busca de moradia e condição digna de vida”.
Segundo um dos líderes do Movimento, Gilberlan Pereira Reis, eles estão sofrendo muito e vivendo numa situação precária, mas até agora a PMP não fez nada para resolver o problema. “Queremos nossas casas. Prometeram entregar nossos lotes e casas e até agora nada”, disse ele, acrescentando que já realizaram outras manifestações e nada da Secretaria de Habitação tomar alguma providência. “A situação é difícil, já que a maioria dos desabrigados está desempregada”, afirmou Gilberlan.
Dona Maria Raimunda Mendonça, de 62 anos, alegou que o sofrimento é muito grande. “Moço, quando chove lá a água chega nas canelas. Estamos sofrendo naquele abrigo. O atendimento é ruim. Não tem quem aguente viver desse jeito”, afirmou dona Maria, que morava numa área de risco no Riacho Doce e foi levada para o Galpão, onde as condições de higiene são precárias.
A Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Parauapebas informou que o secretário de Habitação, Antônio Neto, recebeu uma comissão representativa do movimento e destacou que a maioria das famílias de desabrigados já está cadastrada nos programas sociais da prefeitura ou do governo federal. “Todos estavam em área de risco e agora vão passar a viver em uma condição melhor. Todos os procedimentos estão sendo adotados para resolver o problema. A situação deles no Galpão é passageira”, explicou a Ascom, informando que ainda hoje será divulgada uma nota à imprensa com todos os esclarecimentos sobre o caso dos desabrigados.
Camelôs
Um pequeno grupo de camelôs também protestou em frente à Prefeitura de Parauapebas, alegando que precisa trabalhar. Os vendedores ambulantes foram retirados das calçadas da Rua “F” por determinação do Ministério Público. A PMP tem até amanhã, 15 de março, para a retirada total dos camelôs da área central da cidade, sob o risco de pagar multa diária de R$ 10 mil.
Segundo a assessoria de imprensa da PMP, todos os camelôs foram notificados e “quem voltar vai ser tirado à força policial, porque estão infringindo o Código de Postura do Município e a questão envolve a Defesa do Consumidor e a segurança pública da cidade. Esta não é uma iniciativa da Prefeitura e sim do Ministério Público”.
Ainda segundo a Ascom, está sendo “providenciada uma área atrás do Mercado Municipal para acomodar os camelôs, inclusive, com a possibilidade de alteração na rota das vans para que as pessoas possam ir até lá fazer suas compras”. Tal área deverá ser disponibilizada aos comerciantes informais em 15 dias.(Texto e fotos de Lima Rodrigues, de Parauapebas-PA).
3 comentários em “Desabrigados e Camelôs realizam protesto na Prefeitura de Parauapebas”
Enquanto isso… a PTralhada passeia nos carrões e vai aos fins de semana pra Salinas nas mansões, mas vai acaba isso.
GARANTO QUE A MAIORIA AÍ É CRIA DOS PTRALHAS, CADA UM TEM OQUE MERECE!!!
Os desabrigados não sei, mas os Camelôes deveriam se manifestar contra o vereador Odilon que ano passado tava levando todos ele no bico junto ao prefeito Darci em várias reuniões no seu gabinete… Agora tão desiluididos, chateados, revoltados…..mas tudo fruto das maracuatais e ngociatas de Odilon e Darci…ano passado…